A família que perdeu parte da casa durante um incêndio ocorrido na manhã do passado domingo, em Parada de Gatim, Vila Verde, está a precisar de ajuda em termos de mão-de-obra e de compra de material, de forma a refazer o mais rapidamente possível aquilo que foi destruído.
Recorde-se que três pessoas sofreram ferimentos e a casa ficou parcialmente destruída devido a um incêndio habitacional provocado por um curto-circuito nos forrinhos da casa, que destruiu completamente o telhado. Devido ao fumo e às altas temperaturas, o resto da casa também ficou severamente danificado.
De acordo com uma das filhas, em declarações a O MINHO, a família, que reside na habitação situada na Rua de Souto Novo, não está a pedir ajuda financeira, mas sim ajuda com mão-de-obra e com o material necessário para a reconstrução. Este último apelo, dirigido às empresas, resulta em descontos que possam ser aplicados, e não na oferta em si do material (embora não recusem caso seja feita uma oferta nesse sentido).
Assim, é necessário mão de obra para refazer as instalações elétricas, o telhado, a colocação dos caleiros, a pintura para todos os tetos e algumas paredes estragadas e ainda um carpinteiro para retoques em móveis danificados.
Em relação ao incêndio, houve necessidade de transportar três pessoas para o Hospital de Braga, uma delas, um homem, que reside na habitação, por ter inalado fumo e por ter sofrido queimaduras nos pés. Também uma mulher que residia na habitação foi transportada por se encontrar com uma crise de ansiedade.
Prestaram socorro os Bombeiros de Vila Verde, numa ação que causou algum incómodo nos moradores por o primeiro alerta ter sido dado para um incêndio rural, com a proteção civil a mobilizar um helicóptero numa fase inicial.
Como a casa ficou sem condições de habitabilidade, a Proteção Civil municipal esteve no local.
Já depois de as duas primeiras vítimas terem sido transportadas, um terceiro elemento da família sentiu-se mal por causa da inalação de fumo, e acabou por ser transportado para o Hospital de Braga pela Cruz Vermelha.
A GNR de Prado registou a ocorrência.