A família da jovem de 26 anos, grávida de 35 semanas, que morreu em agosto deste ano, vai processar o Hospital de Guimarães e os médicos da unidade que a atenderam.
Segundo o Correio da Manhã, em causa está o facto de a vítima ter recebido alta da unidade hospitalar, depois de se ter deslocado à Urgência, durante a madrugada, com dores e falta de ar.
De acordo com a mesma fonte, a queixa por negligência médica vai dar entrada, em breve, no Ministério Público.
O Hospital de Guimarães reitera que “todo o protocolo clínico foi conduzido, desde o primeiro momento, conforme os procedimentos exigidos nestas situações”.
Como O MINHO noticiou, Vânia Alves morreu, subitamente, no dia 28 de agosto, pesar de ainda ter sido transportada para o hospital, onde chegou já sem vida.
No dia anterior, um domingo, deslocou-se ao hospital por não se sentir bem, mas os exames não mostraram nada de anormal e acabou por regressar a casa, falecendo no dia seguinte, juntamente com o bebé em gestação.
Na altura, em resposta ao nosso jornal, o Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães, afirmou que estava “solidário com a família neste momento difícil” e lamentava “a sua perda”, assegurando que “todo o protocolo clínico foi conduzido, desde o primeiro momento, conforme os procedimentos exigidos nestas situações”.
“Tratava-se de uma utente com comorbilidades, tendo chegado a este hospital já sem vida”, salientava a unidade hospitalar.