O arranque das obras de renovação da cidade de Vila Nova de Famalicão é nota de destaque no orçamento de 2018. O plano do município vai ser apreciado em reunião extraordinária do Executivo Municipal agendada para esta quinta-feira, 07 de dezembro.
Com um orçamento global de 83 milhões de euros, o executivo liderado por Paulo Cunha coloca a renovação urbana na ordem do dia e avança para a execução do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) do concelho, que pretende transformar Vila Nova de Famalicão numa “cidade amiga das pessoas”, moderna e acessível. Renovação que vai também fazer-se sentir com particular incidência em Riba de Ave com o arranque das obras de reabilitação do Teatro Narciso Ferreira.
A requalificação vai fazer-se a partir da revitalização do Mercado Municipal e da construção de uma rede urbana pedonal e ciclável estruturada, funcionando como canal de ligação entre os núcleos urbanos periféricos, as estações de transportes públicos e o centro urbano.
O processo de execução do PEDU vai ter início em 2018 e deverá prolongar-se até 2020, prevendo-se um investimento global de cerca de 27 milhões de euros, dos quais 17,5 milhões serão financiados pela União Europeia através do Portugal 2020. Para 2018, o investimento municipal previsto neste âmbito é de 6,1 milhões de euros.
“Na elaboração deste documento estratégico fomos fieis a nós próprios e aos nossos compromissos com os famalicenses. Assumimos a dimensão infraestrutural como prioritária, com novos investimentos nas mais variadas áreas, mas nivelamos pelo mesmo grau de importância as políticas de apoio às famílias famalicenses, com programas particularmente pensados e ajustados às necessidades das várias gerações”, explica o presidente Paulo Cunha na nota de abertura do documento.
Do bolo global do orçamento, 21 milhões de euros correspondem a investimento direto em setores como a educação, ambiente, cultura, urbanismo, habitação, desporto e mobilidade. Mas o investimento da autarquia far-se-á continuar a sentir por via da despesa corrente, que chega praticamente aos 62 milhões de euros, mas que assegura o desenvolvimento e funcionamento de todos os serviços e programas municipais de apoio às famílias famalicenses, assim como a autonomia financeira das juntas de freguesia do concelho.
São despesas projetadas e assumidas para “alimentar a nossa seiva comunitária, dar condições às pessoas para o seu crescimento e realização pessoal e para o seu amadurecimento social”, refere o presidente da Câmara Municipal que quer continuar a dar força à imagem que Famalicão conquistou nos últimos anos como um concelho bom para viver, para trabalhar, para estudar e para investir.