A câmara de Famalicão quer reabilitar aproximadamente 25 hectares de território através da plantação da plantação de 25 mil árvores e arbustos nativos da região, indicou hoje a autarquia que assim procura minimizar o impacto de incêndios.
O projeto chama-se “25 mil árvores até 2025”, deverá ser concretizado nos próximos nove anos, e destina-se quer às áreas urbanas, quer a espaços rurais, bem como a locais ao longo das linhas de água, montes e serras.
No âmbito deste objetivo foi criado em Vila Nova de Famalicão um “Berçário Municipal”, onde foram plantadas as primeiras 1.400 árvores, com a ajuda de crianças e de várias instituições do concelho, numa ação que contou com representantes do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e da Quercus.
“É muito importante envolver toda a comunidade neste projeto, principalmente as novas gerações, sensibilizando-as para a preservação da natureza e do meio ambiente. Rearborizar significa devolver vida, proteger a natureza, criar condições de futuro para a comunidade“, referiu o presidente da câmara, Paulo Cunha.
Nota descritiva sobre o projeto indica que este visa também a educação ambiental, através de ações de sementeira e plantação e manutenção dos espaços arborizados, levando a uma cultura de responsabilidade ambiental.
A câmara de Famalicão destaca ainda a importância deste projeto na “minimização os efeitos nefastos dos incêndios”.
As árvores autóctones, nomeadamente carvalhos, medronheiros, castanheiros, loureiros, azinheiras e sobreiros, destacam-se, tratando-se de espécies que estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do território, logo mais resistentes a pragas, doenças ou longos períodos de seca ou chuva intensa.
“Embora de crescimento mais lento, são também mais resistentes aos incêndios florestais, constituindo o refúgio e abrigo de muitas espécies de animais, levando a um aumento exponencial da biodiversidade”, vinca nota da autarquia famalicense.
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