No dia 9 de Julho de 1985, a Assembleia da República elevou Vila Nova de Famalicão à categoria de cidade.
Na proposta levada a votação, Famalicão era apresentada como “uma das mais antigas povoações de Portugal”, lembrando que “teve carta de foral a 1 de julho de 1205, por D. Sancho I”.
Com 110.530 habitantes, o concelho apresentava em 1985 uma importância enorme no setor industrial, sublinha a autarquia numa publicação na página de Facebook.
Há 35 anos, só no núcleo urbano de Famalicão residiam “21.850 habitantes; 15.121 eleitores; um hospital permanente com 231 camas; 6 farmácias; duas corporações de bombeiros, duas casas de espetáculos; o centro cultural da Fundação Cupertino de Miranda; três biblioteca, seis instalações hoteleiras; nove estabelecimentos de ensino; 546 carreiras diárias urbanas e suburbanas; 33 táxis; uma estação de caminhos de ferro; quatro jardins ou parques públicos; com feira semanal e mercado diário; duas repartições de finanças e um estádio municipal.”
A proposta terminava referindo que “torna-se assim claro que a pretensão de Vila Nova de Famalicão passar a ter a categoria de cidade é um direito natural, já que se trata de a Assembleia da República reconhecer aquilo que Vila Nova de Famalicão é na realidade, ou seja, um grande centro urbano!”