O Famalicão conseguiu em 2024/25 a segunda melhor classificação de sempre no primeiro escalão do futebol português, com o sétimo lugar, apenas superado pelo sexto de 2019/20.
Desde o regresso à I Liga, o Famalicão tem mantido uma presença constante na metade superior da tabela, e esta temporada, a sexta consecutiva entre os ‘grandes’, não foi exceção.
Com 47 pontos somados, ao somar 12 vitórias, 11 empates e 11 derrotas, os minhotos estiveram perto de bater o seu recorde de pontuação (54, no sexto posto de 2019/20), terminando novamente entre os conjuntos mais consistentes.
A época começou de forma histórica, com o melhor arranque de sempre do clube na I Liga: três vitórias nas três primeiras jornadas, todas sem golos sofridos, incluindo um 2-0 caseiro ao Benfica na estreia.
O Famalicão sofreu no reduto do Vitória de Guimarães, à quarta jornada, a primeira derrota, ao perder por 2-1, mas seguia então no segundo lugar, apenas atrás do Sporting.
Ao longo do campeonato, a equipa conseguiu ainda igualar a melhor série de jogos sem sofrer golos (cinco), entre as rondas 19 e 23, registo que datava da época 1992/93.
A meio da temporada, após 12 jornadas, houve uma mudança no comando técnico: Armando Evangelista, após somar apenas uma vitória em nove jogos, saiu e Hugo Oliveira assumiu a equipa, que ocupava o sétimo lugar à data da transição.
O novo treinador, apesar de ter começado com seis jogos sem vencer (três empates e três derrotas), manteve o nível competitivo e fechou a época nessa mesma posição.
A nível internacional, o clube bateu também o recorde de jogadores convocados para seleções nacionais numa única janela de compromissos internacionais, reflexo da crescente valorização do plantel famalicense.
Entre os nomes em evidência, destaque para Gustavo Sá e Rodrigo Pinheiro – ambos com hipóteses de integrarem a convocatória de Portugal para o Europeu de sub-21 –, além de Óscar Aranda, Justin de Haas, Mirko Topić e Sorriso, todos com contributos relevantes ao longo da temporada.
O Famalicão, que fechou com um triunfo caseiro sobre o Casa Pia que valeu a subida ao sétimo lugar, encerra assim mais uma época tranquila na I Liga, consolidando-se como um projeto sólido e ambicioso no futebol português.
