A Câmara de Vila Nova de Famalicão está a ceder gratuitamente projetos de florestação e reflorestação, oferecendo também plantas e árvores autóctones, como pilriteiros, medronheiros, faias, cerejeiras bravas, plátanos bastardos, amieiros e salgueiros, anunciou hoje a autarquia.
Em comunicado enviado à Lusa, a autarquia refere que a iniciativa, inserida no programa ambiental “24 mil árvores até 2025”, destina-se a proprietários de terrenos que estão por lei obrigados a ter aquele tipo de projetos.
Os proprietários que aderirem ao projeto, explica o texto, “têm apenas realizar os trabalhos de preparação dos terrenos para a plantação das árvores e autorizar a presença de técnicos da autarquia e de voluntários para a realização de tarefas necessárias à plantação de árvores e cuidados posteriores por um período de cinco anos”.
A autarquia exige ainda que os proprietários se abstenham de abater as árvores plantadas por um período de mínimo de 15 anos.
A autarquia, por seu lado, “compromete-se a financiar o projeto de arborização dos terrenos que deverá ser submetido ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a custear e ceder as árvores a plantar, ajustando com os proprietários as condições de plantação, respeitando os usos de propriedade”.
O projeto, além da reflorestação de terrenos privados, prevê a criação de berçários de espécies autóctones criados pelas eco-escolas e que depois integram estes projetos e uma campanha de adoção de árvores, que decorre várias vezes por ano, em Famalicão.
O objetivo daquele programa ambiental, salienta o município, é “reabilitar aproximadamente 25 hectares do território concelhio através da plantação de 25 mil árvores e arbustos nativos da região em áreas urbanas, espaços rurais, ao longo das linhas de água e em montes e serras”.
A iniciativa arrancou em setembro 2016 e até ao momento já foram plantadas perto de 14 mil árvores ao abrigo deste projeto.