O Tribunal de Famalicão determinou, esta quarta-feira, a prisão preventiva – por violação das medidas de coação que lhe haviam sido impostas pelo Tribunal de Instrução – de um homem de 77 anos, residente em Famalicão, detido dia 20 pela PJ/Braga, por suspeita de abuso sexual sobre uma neta, de 13 anos.
O homem havia sido proibido, no passado dia 21, por uma juíza de Instrução, de ter contactos com a vítima e ficou obrigado a afastar-se da sua residência e dos locais que a menor frequenta. Tinha, ainda, que se apresentar periodicamente às autoridades policiais.
No entanto, e ao que O MINHO apurou, o arguido voltou para a casa da filha, o local onde os crimes se terão consumado, o que levou a família a avisar as autoridades.
Conduzido, de novo, hoje, ao Tribunal foi-lhe decretada a medida de prisão preventiva, situação que se deve prolongar até ao seu julgamento.
Apesar de já ter sido condenado por crimes de “igual natureza”, nomeadamente por pornografia de menores, havia sido libertado, dada a sua provecta idade e os problemas de saúde que enfrenta.
Segundo a PJ, “o alegado abuso, agravado por relação familiar e de coabitação entre o suspeito e vítima, foi denunciado pela criança a outros familiares e, posteriormente, reportado às autoridades que, de imediato, iniciaram a investigação, culminando com a consolidação dos elementos de prova e consequente detenção do homem”.
O suspeito residia com uma filha, apesar de ser oriundo do centro do país, dado que ela se condoeu das dificuldades que passava, vivendo sozinho.