A primeira marcha LGBTQIAP+ de Famalicão realiza-se no sábado, pelas 15:00, com ponto de encontro na Praça Dona Maria II (junto à Fundação Cupertino de Miranda).
Em comunicado, a organização explica tratar-se “acima de tudo uma manifestação com cariz social mas também político”.
“A comunidade LGBTI+ pretende sair à rua para consciencializar e reivindicar políticas sociais e de proteção ao poder local”, salienta o comunicado.
Diogo Barros, porta-voz do GAPQ e da Comissão Organizadora da Marcha, vê esta manifestação como “um momento histórico para a luta dos direitos humanos no concelho” e relembra que Braga “é o distrito com mais Marchas LGBTQIAP+ do país, este ano”. O que resulta – afirma – “de um grito de revolta da comunidade LGBTI+ que exige respeito e pretende quebrar as correntes do conservadorismo e dos tabus existentes na sociedade”.
O Manifesto da Marcha fala em vários panoramas, local, nacional, mas também internacional. Aborda não só as questões LGBTI+ mas também as questões feministas, antiracistas e antifascistas. Com várias críticas ao Governo, à Câmara Municipal de Famalicão, à União Europeia mas também aos Estados Unidos da América.
