A liquidação, vulgo falência, é um cenário provável. O futuro da Associação Industrial do Minho (AIMinho) está, esta tarde, nas mãos do Novo Banco que pondera votar contra o Plano de Recuperação do organismo na assembleia de credores marcada para o Tribunal de Comércio de Famalicão.
Fonte ligada ao processo disse ao «O Minho» que, ao contrário do que sucedeu na assembleia anterior, a Caixa Geral de Depósitos vota a favor, porque tem créditos garantidos (seis milhões de euros), mas o Novo Banco (5,6 milhões de créditos comuns) não concorda com o pagamento em 20 anos e duvida da capacidade da AIMinho para gerar receitas. A AIMinho ficou paralisada quando a União Europeia e o Estado lhe cortaram o acesso a financiamento, devido a uma investigação judicial com seis anos.
A AIMinho previa a alienação, por 3,6 milhões de euros, dos dois edifícios-sede que construiu em Braga e em Viana do Castelo. O produto da venda revertia para a Caixa. Ao todo, há 12,3 milhões de créditos reclamados.
Ao que soubemos, se o Plano for «chumbado», há já empresários de Braga, e do distrito, dispostos a criar uma nova associação. Para arrancar em novembro.