A Browning Viana, fábrica de armas situada em São Romão do Neiva, Viana do Castelo, e detida pelo grupo belga FN Herstal, entrou pela primeira vez no ranking das dez maiores exportadoras portuguesas para os Estados Unidos.
Destaque ainda para a Continental Mabor, com sede em Lousado, Famalicão, que se fixou no quinto lugar do top nacional de exportadores para os EUA.
No entanto, a grande novidade do ano foi a entrada da Browning Viana, que se posicionou entre os maiores exportadores, destacando-se como um dos principais fabricantes mundiais de armas de caça e desporto.
No ‘site’ da empresa, consultado este domingo por O MINHO, é referido que a fundação da fábrica ocorreu em 12 de abril de 1973, e que atualmente, emprega mais de 600 pessoas “com uma visão comum: ser líder mundial no fabrico de armas de caça e desporto, fornecendo produtos de elevada qualidade, com inovação e flexibilidade, tendo sempre em vista as necessidades dos seus clientes”.
“Produz atualmente carabinas e espingardas de caça, sob as marcas Browning e Winchester, essencialmente para exportação”, lê-se ainda.
Em 2024, as exportações para o mercado norte-americano cresceram 1,5%, atingindo os 5,3 milhões de euros, com os EUA a manterem-se como o principal destino das vendas portuguesas fora da União Europeia.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados pelo jornal ECO, revelam que a Petrogal, empresa da Galp, ultrapassou a farmacêutica Eli Lilly e assumiu a liderança da lista das principais exportadoras nacionais para os EUA.
Entre as empresas que já figuravam na lista, destacam-se três farmacêuticas: Eli Lilly Export, Hikma Farmacêutica e Hovione Farmacêutica. Apesar de manter a presença no ranking, a Eli Lilly perdeu a liderança para a Petrogal, ficando em segundo lugar.