Braga
Ex-vice defende Mesquita Machado na legalidade de concessão de estacionamento em Braga
Ex-autarca e empresário António Salvador negam “conluio”
em

O antigo vice-presidente da Câmara de Braga, Vítor de Sousa considerou hoje no Tribunal de Braga, onde depôs como testemunha, que o alargamento do número de ruas concessionadas à Britalar pela Câmara foi um processo “normal”, baseado em estudos técnicos.
“Estive numa reunião com o então chefe da Divisão de Trânsito, engenheiro Barata – já falecido – e com outros técnicos onde se abordou a questão do alargamento, o que eu dei como bom”, afirmou,
ante o coletivo de juízes.
Vítor de Sousa é testemunha no julgamento do ex-presidente da Câmara, o socialista Mesquita Machado e de António Salvador, da Britalar, ambos pelo crime de prevaricação, supostamente cometido em 2013, aquando da entrega do estacionamento à Britalar.
A concessão foi feita mediante o adiantamento à Câmara de 4,1 milhões de euros, sendo a concessionária ressarcida do dinheiro, retendo os 51,5 por cento da receita dos parcómetros que lhe cabiam.
A acusação afirma que os arguidos gizaram, “em conluio”, um plano para alargar, “sem fundamento legal”, a concessão a mais 27 ruas, apenas um dia antes da assinatura do contrato. O que aumentou a concessão para 2319 lugares de estacionamento, mais 1147 do que os previstos no concurso público.
Prejudicando os outros três concorrentes. Os dois acusados rejeitam a tese.
Já vinha de 2003
No seu testemunho, Vítor Sousa disse que os estudos para a possibilidade de alargamento do núcleo urbano com parcómetros já estavam feitos desde 2003, e frisou que o aumento do número de ruas com estacionamento pago, “ainda hoje faz todo o sentido”.
Acrescentou que a decisão de lançar um concurso público para conceder o estacionamento a privados – onde não teve participação direta – se deveu ao facto de a Câmara não ter meios humanos para fiscalizar, dada a escassez de agentes da Polícia Municipal.
Braga: Mesquita e Salvador, no tribunal, negam ser amigos e rejeitam “conluio”
Sobre o facto de o alargamento não estar especificamente referido no contrato com a Britalar, explicou que se tal sucedesse a concessionária podia invocar direitos adquiridos: “com este procedimento a Câmara, se tivesse de fechar uma rua, fá-lo-ia sem pedir licença ao concessionário”, afirmou.
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Braga
Parque de campismo em Terras de Bouro distinguido pelas práticas de inclusão
Parque Cerdeira
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A empresa municipal Parque Cerdeira, de Terras de Bouro, foi distinguido com o prémio de Marca Entidade Empregadora Inclusiva 2019, atribuído pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), anunciou a autarquia local.
“A nível nacional foram premiadas 28 entidades, estando o Parque Cerdeira entre as quatro empresas privadas distinguidas”, assinala a Câmara de Terras de Bouro, em comunicado enviado a O MINHO.
“Trata-se de uma prémio atribuído a quem contribua para a implementação de um mercado de trabalho inclusivo e se distinga por práticas de referência”, explica.
O Parque Cerdeira foi premiado pela “adaptação, desenvolvimento e progressão profissional dos seus colaboradores, pelas modificações que fez e que tornaram o estabelecimento acessível a todos os clientes, nomeadamente àqueles com necessidades especiais e pela sua relação com a comunidade e parceiros”.
De acordo com o IEFP, a Marca Entidade Empregadora Inclusiva destina-se a “promover o reconhecimento e distinção pública de práticas de gestão abertas e inclusivas, desenvolvidas por entidades empregadoras, relativamente às pessoas com deficiência e incapacidade”.
O galardão é atribuído, de dois em dois anos, às entidades empregadoras que contribuam para a implementação de um mercado de trabalho aberto e inclusivo.
“Estas entidades são reconhecidas pelas boas práticas em matéria de gestão de recursos humanos, em quatro domínios: recrutamento, desenvolvimento e progressão profissional; manutenção e retoma do emprego; acessibilidades; serviço e relação com a comunidade”, explica o IEFP.

Já abriu portas a edição 2019 do maior presépio ao vivo da Europa, em Priscos, concelho de Braga, com a presença de uma família de 14 refugiados de guerra, proveniente da Síria, em destaque.
As portas abriram cerca das 10:30 desta manhã de domingo, com o padre João Torres a dar o mote para a primeira visita nesta nova versão do evento.
O pároco que é também capelão nas cadeias de Braga e Guimarães, explicou que este convite visa “contribuir para a construção de pontes de fraternidade com os povos perseguidos e marginalizados”.
Este ano, o número de figurantes volta a passar os 650, prevendo-se cerca de uma centena de cenários diferentes ao longo do recinto, junto à Igreja Paroquial de Priscos. A data de encerramento é a 12 de janeiro.
Horários
15 de dezembro: Inauguração às 10:30 até às 12:30
19 de dezembro: 15:00 às 17:00
21 de dezembro: 15:00 às 19:00
22 de dezembro: 15:20 às 18:40
25 de dezembro: 16:00 às 18:30
28 de dezembro: 20:00 às 22:30
29 de dezembro: 15:20 às 18:40
1 de janeiro: 16:00 às 19:00
4 de janeiro: 20:00 às 22:30
5 de janeiro: 14:30 às 20:00 (transmissão em direto no programa da TVI “Somos Portugal”)
11 de janeiro: 20:00 às 22:30
12 de janeiro: 15:20 às 18:40
Braga
Braga inaugura laboratórios de inovação no edifício do Castelo
Braga Urban Innovation Laboratory Demonstrator,
em
Por
Luís Moreira
O presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, inaugura, esta segunda-feira, no Edifício do Castelo, dois Laboratórios de Inovação, o Centro de Inovação Social e o BUILD – Braga Urban Innovation Laboratory Demonstrator, um projeto de inteligência urbana.
O Edifício do Castelo – Laboratórios de Inovação “é um espaço vocacionado para o empreendedorismo, capaz de acolher redes colaborativas e de impulsionar projetos especificamente dedicados ao empreendedorismo e inovação urbana, social e cultural”.
O Castelo, situado no centro urbano, foi alugado pela Câmara por cinco anos, a cinco mil euros por mês. Foi alvo de obras de adaptação, de Inovação Social, que cria dez postos de trabalho, promove laboratórios de ideias, workshops e eventos, programas de incubação de negócios sociais e iniciativas de empreendedorismo social. Inclui, ainda, o desenvolvimento de parcerias relevantes com instituições públicas e privadas e outros agentes da economia de impacto.
No que toca ao BUILD, Miguel Bandeira, que tutela o Ambiente e a Mobilidade, adiantou que o projeto integra o programa Laboratórios Vivos para a Descarbonização, apoiado pelo Ministério do Ambiente através do Fundo Ambiental.
O potencial de inovação – disse – passa pela introdução de tecnologias ao nível dos sistemas de informação; carregamento de veículos elétricos; iluminação pública inteligente; gestão de tráfego; contadores inteligentes; produção de energia para autoconsumo; compostagem/aproveitamento de águas pluviais; e monitorização de consumos. Projetos financiadas pelo Fundo Ambiental e que – sublinha – “embora nesta fase estejam centralizadas numa área piloto o objetivo é alargar à cidade e ao concelho”.
Parcerias
Bandeira salienta que se pretende criar um ambiente de inovação onde a Câmara, com a Universidade do Minho (UMinho), o Centro de Computação Gráfica (CCG) e o Laboratório Internacional de Nanotecnologia (INL), “promove o desenvolvimento, validação e teste de novas tecnologias, serviços e respetivas aplicações em contexto real, tendo em vista reduzir as emissões de Gases com Efeito Estufa (GEE) e a intensidade carbónica”.
“A mobilidade é a área com maior impacto. A área de intervenção, é nas freguesias de São Vicente e de São Victor, e na zona nordeste junto às escolas D. Diogo de Sousa, Leonardo DaVInci, das Enguardas e Francisco Sanches, envolvendo a urbanização do Pachancho, um dos principais pontos de congestionamento do tráfego automóvel”.
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