O ex-deputado José Paulo Areia de Carvalho é o candidato do CDS-PP à câmara de Esposende, tendo como objetivo tornar o concelho uma terra “de oportunidades para todos”, através da politica fiscal e mobilidade, foi hoje anunciado.
Numa sessão de apresentação, que contou com o líder do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, o candidato àquela câmara afirmou que “sonha com um concelho diferente” e prometeu “governar para o dia a dia mas sempre a pensar em grande, com o foco no que o concelho por vir a ser daqui a 10, 15 anos”.
O CDS-PP apresentou também o cabeça de lista à Assembleia Municipal, João Carlos oliveira Martins.
“Somos forçados a concluir que continua a faltar uma estratégia definida de desenvolvimento para a nossa terra. Lamentavelmente nenhum dos ativos é estrategicamente aproveitado”, disse.
Para o candidato, a Esposende “falta criar uma nova centralidade onde as famílias possam desenvolver, onde os jovens vejam oportunidade de emprego qualificado, onde os casais jovens possam constituir família e ter um lugar digno para morar a preços aceitáveis, onde os empresários tenham espaço para investir e trabalhar”.
O futuro do concelho passa, para o candidato do CDS, por uma fiscalidade atrativa, aderir ao projeto do metro de superfície com os concelhos vizinhos, por um pavilhão multiúsos e por uma “aposta cultural”.
“Temos que ser fiscalmente atrativos. Viver em Esposende tem que ser bom, mas temos que mostrar a todos a bandeira de que aqui se paga menos impostos que os concelhos vizinhos (…) Assumimos o compromisso de reduzir a receita de IRS gradualmente ao longo de cinco anos”, adiantou José Paulo Areia de Carvalho.
O candidato a suceder Benjamim Pereira (PSD) frente à autarquia de Esposende, defendeu que se “impõe acabar com a periferia” de Esposende em matéria de transportes.
“Esposende não consegue resolver este problema sozinho, não haja ilusões. Mas ainda vamos a tempo de nos associarmos ao projeto de fundo de criação de um metro de superfície que abrange os concelhos vizinhos de Guimarães, Braga, Famalicão e Barcelos”, disse.
O futuro passa também por ter um “espaço adequado de multiúsos, com capacidade para largas centenas” de pessoas: “Não queremos fazer uma obra faraónico, de custos descontrolados e de dimensão desproporcionada ao nosso concelho, faremos com bom senso”, garantiu o candidato.
Para o advogado “falta criar uma nova centralidade onde as famílias se possam desenvolver, onde os jovens vejam oportunidade de emprego qualificado, onde os casais jovens possam constituir família e ter um lugar digno para morar a preços aceitáveis, onde os empresários tenham espaço para investir e trabalhar”.
Em 2017, o PSD ganhou a autarquia de Esposende com 60,45% dos votos (seis mandatos), a coligação Juntos Pela Nossa Terra ficou em segundo, com 19% (1 mandato), o PS teve 9,73% e o CDS-PP 3,71%, seguido pelo PCP-PEV com 3,54%.