Além do caso de Alexandra Reis, outro ex-administrador da TAP terá assinado um acordo milionário. Maximilian Otto Urbahn terá recebido 1,35 milhões de euros num acordo de pré-reforma assinado no final de 2018.
A situação foi divulgada por Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, durante audição de Gonçalo Pires, administrador financeiro da TAP, na comissão parlamentar de inquérito.
Durante a sua audição, Gonçalo Pires não foi capaz de explicar os pormenores das ilegalidades cometidas, mas disse que a TAP deu conta do erro e vai avançar para tribunal.
O contrato de Urbahn foi celebrado durante a gestão de Fernando Pintom e garantia um salário anual de 420 mil euros, além de um prémio que podia chegar até aos 315 mil euros, além de outros benefícios e regalias.
Em 2017, Urbahn mudou de funções, e no final de 2018 assinou o acordo de pré-reforma com suspensão de prestação de trabalho, e em 2019 assumiu o lugar de administrador não executivo.
Somados os valores, o acordo assinado representou entre 2018 e 2022 um total de 1,35 milhões de euros.
No caso de Alexandra Reis, a ex-administradora vai ter de devolver cerca de 450 mil euros.