Evadido da prisão, “Rambo Galego” volta a causar temor na população

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Evadido da prisão, "rambo galego" volta a causar temor na população
Foto: Cameselle / “La Nueva España”

O cadastrado mais temido de Espanha, “Rambo Galego”, que anda a monte há dez meses, terá sido já visto numa aldeia da Corunha, Galiza, em Espanha, pelo que as populações das redondezas estão atemorizadas, tendo reforçado a proteção dentro de casa.

Desde março deste ano que o “Rambo Galego” se encontra a monte, desde que não voltou à Penitenciária de Monterroso, em Lugo, na Galiza, de onde tinha saído com uma licença precária.

Nos últimos dias os habitantes da aldeia de Ombre, na Corunha, no concelho de Pontedeume, próximo do Parque Natural das Fragas do Eume, começaram a associar o desaparecimento de comida de suas casas, pequenos furtos verificadas desde outubro, a Alfredo Sánchez Chacón, conhecido como “Rambo Galego”, após ter sido visto por um caçador, numa tenda algures num monte das imediações daquela povoação, um homem que todos associam ser o cadastrado espanhol e que numa fuga anterior já andou por ali.

O povo organizou uma batida noturna, a meio da última semana, numa espécie de “milícias populares”, queixando-se que a Guarda Civil e a Polícia Nacional não fazem rondas noturnas. Depois das denúncias do caçador, a Guarda Civil já andou pelos montes envolventes, mas nunca deu com o “Rambo Galego”, que numa das suas fugas esteve dois anos consecutivos no mato.

De legionário a fugitivo

Alfredo Sánchez Chacón, de 60 anos, que na sua juventude integrou as forças especiais do chamado “Exército de Terra”, em Espanha, foi depois legionário e é conhecido pela sua ímpar capacidade de sobrevivência, nas situações mais adversas, em ambiente de montanha, para que foi intensivamente treinado, além de ter muita apetência.

“Rambo Gallego” já protagonizou três aparatosas fugas, em 24 anos de cárcere. Só acabaria de cumprir a sua pena de 17 anos de prisão no ano de 2025, na sequência do assassínio, a sangue frio e à queima-roupa, de um jovem de 24 anos, Manuel Garcia Varela, em Pontevedra, no ano de 1996.  Nos anos de 1980, já havia enveredado por uma senda de crimes contra o património, como roubos e furtos.

 
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