País
Europeias: Nuno Melo considera “um insulto” frase de Rangel sobre “voto fútil” no CDS
Eleições Europeias decorrem no domingo
O candidato europeu do CDS rompeu hoje a trégua com o seu antigo parceiro de coligação, o PSD, considerando “um insulto” que se fale em voto fútil relativamente aos centristas nas europeias, como fez Paulo Rangel.
“Não falo de futilidade em relação ao voto de quem seja porque respeito todos os adversários. Em democracia não há votos fúteis. A expressão voto fútil acaba por ser um insulto”, afirmou Nuno Melo, numa ação de campanha eleitoral, depois de almoçar uma massada de peixe com pescadores, no porto de Setúbal.
Para o eurodeputado e cabeça de lista dos centristas, “todos os votos são úteis porque são expressão de vontade dos eleitores em relação às suas próprias opções”.
Horas antes, ao largo de Setúbal, num passeio para assinalar o Dia Mundial do Mar, e ao lado de Assunção Cristas, líder do partido, Melo já tinha rejeitado a tese de Rangel, ao dizer que o país precisa é de “uma alternativa” que não seja “nem parceiro nem muleta ao dr. António Costa”, mas depois subiu o tom da crítica.
E contrapôs que “em termos de utilidade, para quem faz oposição ao PS, voto útil e comprovadamente de oposição só no CDS”.
Apesar de criticar, com frequência, os acordos firmados entre o PSD de Rui Rio com o Governo, na descentralização e nos fundos europeus, Nuno Melo colocou, nestas declarações, o PSD com um estatuto de apoio parcial ao executivo socialista de António Costa.
“Nós não esquecemos sequer que o dr. António Costa perdeu eleições, que governa sozinho porque tem o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP e parcialmente do PSD. Neste trajeto de quatro anos, ao PS o CDS só fez oposição”, afirmou ainda.
Em Esposende, no domingo à noite, o candidato europeu Paulo Rangel defendeu que o voto “fora do PSD” nas eleições europeias será “um voto fútil” e apelou ao “voto útil” nos sociais-democratas para “derrotar António Costa”.
“Se querem derrotar António Costa só há uma alternativa e essa alternativa é votar no PSD. Todo o voto fora do PSD é um voto fútil, todo o voto no PSD é um voto útil”, defendeu, num jantar-comício na Quinta da Malafaia, Esposende.
Foi depois do almoço que Melo apresentou a ideia do dia para Europa, relacionada com o mar e a pesca artesanal.
Depois de ouvir as dificuldades dos que vivem da pesca artesanal, em Setúbal, Melo propôs um aumento da quota para este tipo de pesca, dependendo de estudos científicos quanto à sustentabilidade das espécies a capturar.
É uma “medida que associa a ciência, estudos científicos à gestão das quotas, garantindo a sustentabilidade dos recursos marinhos”, afirmou.
O dia de campanha do CDS terminou mais cedo, à hora de almoço, em Setúbal, dado que o candidato vai preparar-se para o debate com os restantes candidatos, hoje à noite, na RTP.
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