Ao quarto dia de campanha para as europeias, o socialista Pedro Marques teve o seu primeiro ‘banho de multidão’ na feira franca de Fafe, bastião socialista no Minho, onde distribuiu beijinhos e recebeu palavras de apoio.
Em dia de feriado municipal, numa feira repleta de pessoas, o “apoio” a Pedro Marques começou logo à entrada, com o vendedor de uma banca de fruta a “juntar-se” à comitiva, gritando ao microfone “PS” e “vamos ganhar e bem”.
Entre as bandeiras amarelas da Juventude Socialista, o cabeça de lista do PS percorreu a feira lado a lado com o líder da federação do PS/Braga, Joaquim Barreto, o presidente da Câmara de Fafe, Raul Cunha, e Isabel Estrada Carvalhais, número 10 da lista do PS para as europeias.
Entre cânticos como “Pedro, amigo, a Europa está contigo” e “Nós só queremos o Pedro em Bruxelas”, a comitiva foi cumprimentando as pessoas por quem ia passando, entre vendedores ambulantes e visitantes da feira, distribuindo blocos, lápis e panfletos.
“O algodão está doce ou não? Posso dar-lhe um beijinho?”, atira Pedro Marques a uma vendedora de algodão doce, para logo depois se cruzar com uma senhora que diz só conhecer o candidato “da televisão”, embora seja do PS “desde que nasceu”.
O cabeça de lista do PS demonstra uma um carinho especial para com as crianças com quem se vai cruzando: “dás-me um beijinho, meu amor?”, diz a uma menina, para logo perguntar “dás-me cinco?” a um rapaz a quem é oferecido um lápis.
“Ai, que medo! Nós não fazemos mal!”, diz Pedro Marques, tentando tranquilizar duas meninas de olhar assustado pela agitação que se forma à passagem da comitiva, na qual participou também o histórico do PS Parcídio Sumavielle.
Ao longo da feira, Pedro Marques vai apelando às pessoas para que votem no próximo dia 26: “escolham quem entenderem, mas votem”, vai lançando o candidato, recebendo muitas vezes a resposta “nós somos do PS”.
Quase na reta final da visita, um homem com um boné com a bandeira de Portugal atira que no PS “toda a gente é boa” porque “dá aos pobres o pão que os outros tiram”, dizendo que “António Costa é o pai dos pobres”.
A incursão terminou na zona da feira dedicada à pecuária, com exemplares de bois da raça Barrosã e Baronesa Barão, ovelhas e caprinos.