Estudantes do Politécnico de Viana foram à “aventura” para uma cidade asiática com 2 milhões de habitantes

Foto: IPVC

Guilherme Teixeira e Guilherme Alvelos, estudantes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, fizeram Erasmus em Taiwan e viveram uma experiência única em Taipé, capital com mais de 2 milhões de habitantes.

Os alunos de Barcelos e dos Açores estão em Melgaço, no curso de licenciatura em Desporto e Lazer, da Escola Superior de Desporto e Lazer do IPVC, e recentemente viveram uma experiência que recomendam a qualquer estudante: Erasmus Internacional, no caso, na Universidade de Taipé, em Taiwan.

Desafiados pelo diretor da Escola Superior de Desporto e Lazer, Pedro Bezerra, os dois “Guilhermes” decidiram fazer as malas e rumar praticamente para o outro lado do mundo.

“Foi uma aventura, num país completamente desconhecido para nós, mas que acabou por correr muito bem. É uma cultura totalmente diferente, para não falar da Língua e dos hábitos. Acabámos por trazer na bagagem não só aprendizagens relacionadas com a nossa área de formação – desporto e lazer –, mas também sobre a forma de interagir e lidar com os outros”, começa por adiantar Guilherme Teixeira, de 26 anos, natural dos Açores.

Em Taipé, os dois estudantes trabalharam com a Universidade local e a Federação de Futebol de Taiwan, com o propósito de criarem conteúdos para os cursos lá existentes de treinadores e depararam-se com uma realidade muito diversa daquela que levaram para a viagem.

“Os profissionais são muito rigorosos e disciplinados, mas a nível de conhecimento, acredito que ainda terão um longo caminho pela frente nessa matéria. Tivemos experiências muito desafiantes. Tivemos, por exemplo, de treinar com equipas com mais de 30 jogadores. Lidámos com crianças, adultos. E, por vezes, a gestão não era fácil. Além disso, a barreira linguística também foi um desafio muito grande”, acrescenta o colega de turma, citado em comunicado do IPVC.

Guilherme Alvelos, natural de Barcelos, confessa que teve algumas dúvidas em aceitar o desafio para viajar até Taipé. É diabético e, por isso, os seus receios foram também os da família. Mas, no final, ficou apenas uma experiência para somar conhecimento e, quem sabe, um dia poder repetir.

“Foi um choque quando lá chegámos. A temperatura – muito valor e muita humidade –, a comida, a cultura…, mas penso que valeu completamente a pena e fez de mim uma pessoa melhor”, descreve o estudante de 21 anos, que remata dizendo: “Quem puder, que aproveite estas experiências que nos são possibilitadas enquanto estudantes. Dão-nos outras perspetivas e o conhecimento que trazemos vai muito além daquele que aprendemos em sala de aula”.

 
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