A Associação Académica da Universidade do Minho reagiu hoje às informações que têm vindo a circular nas redes sociais sobre o alegado assédio a uma aluna, que terá ocorrido entre os anos de 2019 e 2020, e ainda a atos de exibicionismo no campus universitário ocorridos nos últimos dias.
Em comunicado publicado nas redes sociais, a associação disponibilizou um questionário para ser preenchido pelos estudantes onde poderão denunciar eventuais atos de assédio, de forma anónima, que serão depois investigados pelas autoridades policiais.
“O bem estar da comunidade académica dentro e à volta dos campi é, para nós, uma prioridade e sendo estas situações particularmente sensíveis, a união da comunidade no seu combate e articulação com as forças de segurança são fundamentais para a busca de uma solução da forma mais rápida e eficiente possível”, salienta aquela associação.
“A Associação Académica está preocupada e pretende estar ao lado dos estudantes que representa, desta forma, volta a pedir à comunidade que preencha o formulário para que estas informações possam ser passadas à Polícia de Segurança Pública”, pode ler-se na nota.
O debate sobre assédio sexual foi novamente levantado depois de um artigo publicado num site de internet por uma estudante se ter tornado viral. No texto é denunciado assédio a uma aluna ocorrido dentro de uma das residências, que terá culminado com a saída da estudante alegadamente assediada.
Já ao início da noite desta sexta-feira, a Universidade confirmou queixas de assédio relativas a atos de exibicionismo junto ao complexo pedagógico 1 do campus de Gualtar, em Braga.
Em declarações à Rádio Universitária do Minho, a administração da academia diz tratar-se de “um indivíduo ainda não identificado pelas autoridades”, assegurando que a GNR e a PJ estão a investigar a situação.
Notícia atualizada às 21h03 com mais informação.