O Cabido de Cardeais, órgão que tutela a praxe na Universidade do Minho, determinou que os alunos da academia podem escolher o traje com que mais se identificam independentemente do género.
“Qualquer pessoa tem a liberdade de utilizar o traje com o qual mais se identifica, tendo de optar pelo uso do traje masculino ou feminino, sem a possibilidade de mistura de peças entre ambos”, lê-se num comunicado hoje publicado no site do Cabido de Cardeais.
“A Praxe, tal como a conhecemos, é sinónimo direto de inclusão, de entreajuda e, sobretudo, de união. Desde sempre, e especialmente nestes tempos conturbados de pandemia, viemos a provar que somos realmente diferentes. Todos diferentes, mas com um sentimento justamente igual: um sentimento de pertença a algo maior que todos nós”, arescenta o documento.
O Cabido de Cardeais salienta que “a criação do Traje Académico teve, na sua génese, o objetivo de atenuar qualquer tipo de diferença pessoal, social e económica entre todos os que o envergam”, classificando, de “importante [esta] decisão” que “visa, ainda mais, unir toda a comunidade Praxística”.
“Continuamos, desta forma, a zelar pelo progresso e pela esperança de uma comunidade Praxística ainda mais unida, tendo sempre o respeito e o bom senso como base”, conclui o comunicado.