Declarações dos treinadores do Rio Ave e do Famalicão, Luís Freire e João Pedro Sousa, no final da partida da 34.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terminou com um empate, por 2-2.
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– João Pedro Sousa (treinador Famalicão): “Estou triste pelo desfecho do jogo, mas não pela capacidade que a equipa mostrou. Mesmo em 11 contra 10 conseguimos criar problemas ao Rio Ave e ter algumas oportunidades.
A partir da expulsão [de Zaydou, aos 29 minutos], o Rio Ave teve mais domínio e sentimos algumas dificuldades, até porque estávamos a jogar contra o vento.
Abdicámos de pressionar em zonas em que estávamos, antes, a fazer, e ficámos com alguns problemas.
Mas o principal responsável sou eu, porque mesmo quando estávamos em vantagem quisemos sempre marcar mais um golo, quando seria mais fácil colocar uma muralha e não sair em transição, correndo menos riscos.
Mas nem eu, nem os jogadores, gostam dessa forma de jogar. Acabámos por ter alguns erros no posicionamento que o Rio Ave aproveitou para marcar os seus golos”.
– Luís Freire (treinador do Rio Ave): “Este jogo acaba por ser um espelho da época. Não começamos da melhor forma, sofrendo dois golos quase seguidos, em que o Famalicão aproveitou os nossos desequilíbrios.
Mesmo antes da expulsão no adversário tentámos reagir, mas o Famalicão começou a baixar o bloco, e jogando de 11 contra 10 sabíamos que iam apostar no contra-ataque.
Assumimos o jogo, passámos a jogar com profundidade, e ainda antes do intervalo podíamos ter feito o 2-1.
No segundo tempo, decidimos apostar na capacidade dos nossos avançados e no jogo aéreo. Controlámos o jogo e procurámos sempre o golo. Acreditámos sempre, e já depois de chegar o empate, por pouco não fizemos o 3-2, que também seria justo.
Mostrámos o espírito guerreiro da equipa, que tivemos ao longo da época, recuperando das dificuldades e conseguindo o principal objetivo do clube, graças a um grupo fantástico.
Fazer 40 pontos no ano de regresso à Liga é fantástico e mérito de todos”.