Este último fim de semana atraiu vários visitantes ao Parque Nacional Peneda-Gerês, sobretudo para a zona da Mata de Albergaria, que, no outono, transforma-se ainda mais num lugar “quase encantado”, conforme escreveu a imprensa italiana em 2020.
Ao longo dos últimos dias, os portugueses atestam a recomendação e procuram a serra para registar a entrada no outono, disseminando um verdadeiro postal turístico que, até à nudez das árvores e queda dos primeiros nevões, se manterá “quase encantado”.
O local não é só procurado por cidadãos comuns munidos de telemóvel que procuram a melhor recordação ou engajamento nas redes sociais, mas também fotógrafos profissionais, que buscam a ‘chapa’ perfeita para o currículo.
A Mata de Albergaria é um dos bosques mais representativos dos carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), onde se inclui, também, um troço da via romana Geira— com ruínas das suas pontes e um significativo conjunto de marcos miliários, pode ler-se no espaço dedicado ao Turismo no portal de internet da Câmara de Terras de Bouro.
A composição florística e a estrutura característica desta comunidade encontram-se “bem conservadas”, justificando a sua classificação, pelo Conselho da Europa, como uma das reservas biogenéticas do continente europeu: Reserva Biogenética das Matas de Palheiros e Albergaria e como Reserva da Biosfera, pela UNESCO, desde 2009, como Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés.
A própria estação de televisão TVI ouviu o apelo da mata e realizou este fim de semana uma reportagem onde mostra todo encanto do único parque nacional do país.