A obra de restauro e reabilitação “Villa Theatro” (Luis Barbosa e Silva, Arquitetos Aliados) e a nova edificação em ARU “Casa BO” (Mário Manuel Martins Sequeira, AZO Sequeira Arquitetos Associados) foram os vencedores do Prémio Municipal de Reabilitação Urbana – REABILITA BRAGA.
As distinções foram entregues esta segunda-feira numa cerimónia que decorreu no Theatro Circo.
A par dos vencedores, o júri do prémio atribuiu menções honrosas aos projetos “Dom Frei” (Marta de Azevedo Campos, Magnético) e “Casa no Campo Novo” (Maria da Graça Ribeiro Correia Ragazzi, Correia/Ragazzi Arquitectos), na categoria de obras de restauro e reabilitação, e ainda à “Casa na Rua da Cruz de Pedra” (Nuno Flores, Nuno Flores Arquitetura), na categoria nova edificação em ARU.
O Prémio Municipal de Reabilitação Urbana é uma iniciativa do Município de Braga, em colaboração com a Vida Imobiliária, que visa “reconhecer as melhores iniciativas de reabilitação e regeneração urbana, considerando o impacto social, económico e cultural das intervenções, assim como a salvaguarda e promoção do património edificado”.
Como sublinhou João Rodrigues, vereador do Município de Braga, esta iniciativa “premeia os que fizeram bem e incentiva a que mais se juntem a esses”.
“Queremos continuar a estimular e incentivar a reabilitação urbana, que é uma das nossas grandes prioridades. Nesse sentido, temos vindo a alargar os apoios e benefícios à reabilitação e duplicamos as áreas de abrangência das ARU, tendo estas e outras medidas impulsionado diretamente o acréscimo de 25% de população no centro histórico de Braga”, garantiu, citado em comunicado.
Como sublinhou o vereador, a cidade tem crescido muito ao nível da população, dinamismo económico e fixação de empresas. “Para além de quem aqui vive, temos ainda um número elevado de pessoas que utilizam a cidade não vivendo cá. Temos de olhar com particular atenção e cuidado para a forma como Braga se desenvolve e como urbanisticamente pode crescer, com as particularidades singulares de uma cidade com dois mil anos de história”, disse.
Os projetos vencedores receberam os seguintes prémios monetários: 10.000 euros para a categoria “Obra de Restauro e Reabilitação”, atribuído em percentagens iguais entre o proprietário e a projetista representada pelo autor do projeto de arquitetura; e 5.000 euros para a categoria “Nova Edificação em ARU”.
