A Câmara de Esposende e a empresa municipal Esposende Ambiente vão avançar com a execução da 1.ª fase do saneamento na freguesia de Vila Chã, num investimento global que se eleva a aproximadamente três milhões de euros, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a autarquia adianta que o projeto, aprovado em reunião de Câmara e pelo Conselho de Administração da Esposende Ambiente, contemplará, nesta 1.ª fase, a Rua Nova, Rua Aldeia de Cima, Rua da Igreja e Rua de S. Gibas, artérias da zona central da freguesia, o que permitirá a disponibilização do serviço a cerca de 300 pessoas.
Para além da instalação de rede de drenagem de águas residuais domésticas (saneamento), a empreitada prevê a remodelação da rede pública de abastecimento de água, bem como a ampliação e remodelação da rede de drenagem de águas pluviais. Os trabalhos englobam, ainda, a reposição de pavimentos na plataforma total dos arruamentos, melhorando as condições de mobilidade destas artérias.
Para a execução desta empreitada foi constituído um agrupamento de entidades adjudicantes entre o Município e a Esposende Ambiente, ficando a Águas do Norte, SA, entidade responsável pela drenagem e tratamento das águas residuais “em alta”, responsável pelo investimento no denominado “Intercetor de Vila Chã”, infraestrutura que permitirá a entrega das águas residuais “em baixa” e o seu encaminhamento até à ETAR de Marinhas.
O presidente da Câmara, Guilherme Emílio, refere, citado no comunicado, que, “atendendo ao elevado investimento, a obra foi submetida a um processo de candidatura, com vista à obtenção de financiamento, exigindo, ainda assim, um grande esforço financeiro por parte do Município e da Esposende Ambiente”.
Esta empreitada, que há muito vinha sendo reclamada, tanto pela Junta de Freguesia como pela população “reveste-se da maior importância no domínio da saúde pública e da melhoria das condições de vida da população de Vila Chã”, refere o autarca, adiantando que é intenção do Município dar continuidade ao alargamento da rede de saneamento naquela freguesia.
“Trata-se de investimentos avultados, o que implica um planeamento criterioso”, realça, lembrando que “ao longo da última década, e de acordo com as prioridades sentidas pelo Município, foram realizados investimentos significativos na área do saneamento, sempre perspetivando a proteção e a valorização do ambiente e a consequente salvaguarda das condições de vida das populações, infraestruturando as zonas dos aglomerados mais densos e colmatando as zonas mais críticas, sob o ponto de vista da salubridade”.
O presidente do Conselho de Administração da Esposende Ambiente, Paulo Marques, acrescenta que “o Município de Esposende e a Esposende Ambiente mantêm, assim, a estratégia de realizar os trabalhos de infraestruturação de saneamento básico, que permitirão alcançar os melhores indicadores ambientais e de serviço público, assegurando sempre o equilíbrio económico-financeiro da empresa, tendo subjacente o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, nomeadamente na disponibilização de serviços públicos essenciais de qualidade”.
Atualmente, o concelho de Esposende apresenta uma taxa de cobertura de 85% ao nível da rede de saneamento, posicionando-se claramente na linha da frente dos municípios do país, o mesmo sucedendo relativamente ao abastecimento de água, com uma cobertura na ordem dos 99%.
