Realizou-se este domingo a Procissão do Senhor dos Enfermos, em Belinho, concelho de Esposende, uma tradição que remonta há quase um século e que servia para levar a Páscoa aos doentes e para assinalar o fim da pandemia da “gripe espanhola”.
O momento cultural mereceu destaque do presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, considerando que o cortejo “adquire particular significado religioso, com a comunhão a chegar àqueles que se encontram acamados”.
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Através das redes sociais, Benjamim Pereira sublinha que os tapetes de flores “inscrevem-se como património imaterial com valor ímpar, sendo reconhecidos em Portugal e no estrangeiro. Em Pontevedra, Espanha mereceram mesmo honras de destaque, no encontro internacional de ‘alfombras’ que aí se realiza”.
Para o autarca, esta é uma tradição que preserva a “identidade territorial” que o executivo que lidera pretende “incentivar no concelho, em torno da cultura”, dando outros exemplos como o Banho Santo de S. Bartolomeu do Mar e o Junco de Forjães”.
“A profunda adesão popular à realização dos tapetes floridos que acolhem a passagem da Procissão aos Enfermos é meritória de trabalho sociológico apurado. Apelo, pois, à população, para que mantenha o empenho na preservação desta herança histórica, pois o Município de Esposende continuará a dispensar a devida atenção”, assegurou o edil.