A empresa municipal Esposende Ambiente adquiriu uma nova autovarredora para operar na limpeza urbana da cidade de Esposende, foi hoje anunciado.
O novo equipamento tem uma capacidade de carga de até 2 metros cúbicos e, além das funções de varredura e aspiração, possui também a capacidade de lavagem e limpeza de pavimentos, possibilitando a utilização de uma barra de pulverização frontal.
Em comunicado, a Câmara de Esposende salienta que a autovarredora, cujo valor de aquisição foi de aproximadamente 160.000 euros, possui uma capacidade de varredura e aspiração de 2,5 metros de largura, um kit de lavagem com 3 escovas, sistema de aspiração de água suja e depósito de 20 litros de detergente e ainda acessórios de lavagem, incluindo um rolo de mangueira com pistola de alta pressão, que permite que os operadores limpem áreas de difícil acesso.
“A aquisição deste equipamento insere-se na estratégia de desenvolvimento sustentável do Município, estando este equipamento munido de um modo de funcionamento eco-mode que permite até 50% de economia de combustível em comparação com um modo de trabalho intensivo”, lê-se na mesma nota.
A Câmara destaca, no mesmo documento, a polivalência da máquina: “Apresenta ainda outras características importantes para o desenvolvimento dos trabalhos de limpeza urbana, nomeadamente as suas dimensões extra compactas e ambos os eixos direcionais, características ideais para operar no ambiente urbano. O habitáculo marca a diferença com o para-brisas panorâmico e amplas superfícies vidradas, complementado por câmara no bocal de aspiração e na traseira”.
O presidente do Conselho de Administração da Esposende Ambiente, Paulo Marques, citado na nota de imprensa, salienta que “este moderno equipamento constitui um elemento importante na manutenção de uma cidade limpa, numa época em que a população local aumenta significativamente, prestando um importante auxílio às equipas de limpeza nos inúmeros eventos que decorrem na cidade”.
Já o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, também através da mesma nota, refere que “a limpeza da cidade é um trabalho permanente e exigente, que implica a afetação de um vasto conjunto de recursos, nomeadamente de pessoas para a sua execução”.
“De facto, uma das tarefas mais complexas e contínuas envolve a remoção de ervas infestantes do espaço público, realidade a que não está alheia a instabilidade climática verificada na primavera, e mesmo no início do verão, com períodos de chuva e de sol com calor, o que favorece o desenvolvimento de ervas infestantes”, destaca.
E prossegue: “Embora não sendo tão eficiente como o uso de herbicidas, o município está empenhado, já há vários anos, na utilização apenas de métodos mecânicos, nomeadamente de roçadoras, pois os produtos químicos habitualmente utilizados para este fim incluem glifosato na composição, substância que a comunidade científica aponta como potencialmente carcinogénea”.
Benjamim Pereira assegura que a autarquia está “a dar mais num significativo passo na melhoria dos serviços de limpeza pública, uma vez que poderemos libertar recursos humanos para ações de limpeza noutros locais da cidade, nomeadamente onde a máquina varredora não consegue aceder, mantendo sempre a coerência das políticas de sustentabilidade ambiental e de saúde pública que têm pautado as nossas decisões e as nossas estratégias. A eficácia de um equipamento desta natureza constitui, por isso, uma mais-valia”, afiança, “e contribui também para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.