Esposende avança com requalificação do Forte de S. João Batista por 3 milhões

Para criar o Centro de Divulgação Científica e Cultural
Imagem: CM Esposende

A Câmara de Esposende aprovou o projeto de execução relativo à Reabilitação e Ampliação do Forte de S. João Batista, para a criação do Centro de Divulgação Científica e Cultural.

O investimento ronda os três milhões de euros e o centro vai integrar três áreas principais, nomeadamente o Centro Interpretativo do Parque Natural do Litoral Norte, O Museu D. Sebastião e um espaço de exposições temporárias.

Em comunicado, a autarquia salienta que, dado o elevado valor do investimento, candidatou o projeto ao Aviso NORTE2030-2024-36 – 5025 – Refuncionalização de equipamentos coletivos, no Quadro de Investimentos Prioritários do Cávado, visando a requalificação e apetrechamento do edifício.

O Forte é composto por uma parte de muralha, um edifício principal, quatro edifícios anexos e um farol. Inserido num terreno com cerca de 1.510 metros quadrados, o edifício atual tem cerca de 1.351 metros quadrados de área de construção, sendo que, para além da sua reabilitação para uso público, se prevê a ampliação em aproximadamente 755 metros quadrados e ainda arranjos exteriores do edifício.

A reabilitação e ampliação do complexo inclui diversas valências culturais: o Centro de Divulgação Científica e Cultural subordinado à temática marítima subaquática, com áreas expositivas dedicadas ao Património Natural e ao Património Cultural e Arqueológico Subaquático; o Museu D. Sebastião, e um espaço de exposições temporárias, sendo um projeto que se abre ao usufruto da população, ao conhecimento e à cidadania.

Votado ao abandono durante largos anos, o Forte de S. João Baptista passou para a alçada do Município de Esposende, por via de um protocolo de cedência pelo Estado, em 2018, que prevê a concessão por 50 anos, pelo valor de 204 mil euros.

“O Centro de Divulgação Científica e Cultural afigura-se, assim, como um ativo da maior relevância para a afirmação de Esposende na área da divulgação científica e cultural, bem como no plano da preservação histórica da memória coletiva do povo”, conclui a autarquia.

 
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