Esplanadas junto à Sé de Braga cheias. Autarca critica: “Não se vê uma máscara. E o distanciamento?”

Desconfinamento
Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Luís Pedroso, presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, no coração de Braga, critica as enchentes que tomaram conta das esplanadas junto à Sé, no primeiro dia da segunda fase do desconfinamento, e apela à consciência da população.

“Eu sei que estamos todos saturados de estar em casa, não convivemos, não abraçamos não beijamos, mas temos de ir mais devagar, ou por este andar logo mais, volta a torneira a fechar”, começa por avisar o autarca bracarense na sua página de Facebook.

O texto vem acompanhado de uma foto que mostra as esplanadas da Sé cheias. “Nesta foto não acredito que todos estavam a consumir, mas não se vê uma máscara, e o distanciamento? Pois esta é a Rua mais in de Braga, tem um contexto fabuloso”, aponta Luís Pedroso.

O presidente da Junta considera que “nem o país nem os comerciantes aguentam estar mais dois três meses fechados, mas pior é por uma dúzia de pessoas todos nós termos de ficar confinados”.

“Cada um que meta a mão na consciência, eu ainda ontem fui convidado para um copo ao fim da tarde, depois do que vi optei por beber um copo em casa”, conclui na sua publicação.

Como O MINHO noticiou, as esplanadas do centro de Braga encheram-se, na segunda-feira, primeiro dia da segunda fase do plano de desconfinamento anunciado pelo Governo. As ruas estiveram repletas de gente, ao que ajudou o bom tempo e também o facto de na região a segunda-feira de Páscoa ser de folga para muitas pessoas.

 
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