A Unidade Local de Saúde de Braga (ULS Braga), realizou, ontem, as II Jornadas da Medicina Intensiva – Infeção, dinamizadas pelo Serviço de Medicina Intensiva, no Auditório 1 do Hospital de Braga.
O evento reuniu especialistas de renome nacional e internacional para debater um dos temas mais críticos nos Cuidados Intensivos: a incidência e o impacto das infeções em doentes internados.
Entre os temas abordados destacaram-se a elevada vulnerabilidade a infeções dos doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) a infeções, frequentemente associadas ao uso de dispositivos invasivos e a estados de imunossupressão, bem como o impacto significativo destas infeções na mortalidade, na duração dos internamentos e nos custos para o sistema de saúde.
Também foi dado destaque à gestão de antibióticos e à crescente preocupação com a resistência bacteriana, sublinhando a necessidade de adoção de práticas mais racionais e eficazes na utilização de medicamentos.
“As estratégias de abordagem da infeção na UCI estão em constante atualização, quer em relação ao diagnóstico, quer ao tratamento. Estas Jornadas são um momento fundamental para manter as equipas informadas para os desafios presentes e futuros”, referiu Pedro Silveira, diretor do Serviço de Medicina Intensiva da ULS Braga.
As Jornadas contaram com a participação de oradores de elevado prestígio, como Paulo Mergulhão, presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, António Sarmento, José Artur Paiva e Filipe Froes, figuras incontornáveis da Medicina Intensiva em Portugal.