Um veículo descaraterizado da GNR foi este fim de semana furtado, algures na região do Alto Minho, por um dos três assaltantes espanhóis então sob vigilância do investigadores criminais da Guarda Nacional Republicana, tendo a viatura sido já recuperada, depois daquele veículo ter permitido a fuga de um dos suspeitos e que continua a monte.
O carro da GNR, sem qualquer identificação de viatura policial ou símbolo da corporação, pertencente ao Núcleo de Apoio Operativo (NOA), da Direção da Investigação Criminal (DIC) do Comando Geral da GNR, estaria a vigiar cidadãos espanhóis suspeitos da prática de furtos, quando por motivos ainda não apurados, os alvos das vigilâncias e seguimentos dos militares da GNR, terão ensaiado uma manobra de diversão, apoderando-se do carro, em circunstâncias que estão agora a ser apuradas com processo interno de averiguações e poderá levar, entretanto, a eventual procedimento disciplinar, como apurou O MINHO.
Com o furto da viatura da GNR de Lisboa, perpetrado pelos próprios alvos, tudo indica que as vigilâncias tenham sido “queimadas”, como se diz na gíria policial, levando a que seja necessário reorganizar toda a estratégia de investigação criminal sobre os suspeitos.
O Núcleo de Apoio Operativo (NOA) da Direção de Investigação Criminal da GNR tem entre as suas missões auxiliar os Núcleos de Investigação Criminal (NICs) de todo o país, vigiando e seguindo suspeitos, através de meios altamente discretos, que por sua vez irão permitir aos elementos da GNR das respetivas zonas de ação desencadear operações para desmantelamento de associações, bandos ou grupos que se dedicam a alta criminalidade.