Epidemia de gripe atinge metade do plantel da AD Fafe

Anunciou o clube

Cerca de metade do plantel de futebol sénior da Associação Desportiva de Fafe, não estará apta para competir no jogo marcado para o próximo domingo por se encontrar afetada por um “surto gripal”, anunciou o clube, ao início da noite desta sexta-feira.

Em comunicado, os fafenses “atualizam” o boletim clínico do plantel, notando que “mais de metade” dos jogadores “não se encontraram aptos para realizar os dois últimos treinos antes da viagem para a Madeira”. Os minhotos defrontam, no domingo, o Marítimo B, no Funchal, para a Série A do Campeonato de Portugal.

A AD Fafe procurou adiar o jogo deste domingo, mas sem sucesso. De acordo com a SAD, “a formação madeirense respondeu a afirmar que se opõe expressamente ao pedido”, pelo que a equipa irá deslocar-se para efetuar a partida.

Epidemia de gripe

A Associação Nacional de Farmácias (ANF) apontou que o pico da gripe iria ocorrer entre o Natal e a segunda semana do ano novo, uma estimativa feita com base na dispensa de medicamentos e produtos de saúde para infeções respiratórias.

De acordo com a previsão do Despertador das Farmácias, o surto da gripe vai alastrar a todo o país na primeira semana do ano. O barómeto que antecipa a atividade gripal refere que o surto vai atingir o grau 4 (elevado) na Madeira, no Algarve e num concelho do Baixo Alentejo – Almodôvar.

Segundo a DGS, a evolução da atividade gripal não é uniforme em todo o país, mas tem sempre “repercussões na procura de cuidados de saúde”.

O portal do Serviço Nacional de Saúde explica que uma epidemia de gripe é “a ocorrência de casos de gripe em número superior ao que era previsto numa determinada região ou comunidade”.

A mesma fonte vinca que, geralmente, a gripe não é uma doença muito grave, contudo, pode provocar complicações.

De curta duração (três a quatro dias), com sintomas de intensidade ligeira ou moderada e evolução benigna, a recuperação completa demora cerca de uma a duas semanas.

Nos grupos de risco (pessoas com doenças crónicas e idosos), a recuperação pode ser mais longa e o risco de problemas e complicações é maior, nomeadamente, pneumonia ou descompensação da doença de base (asma, diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal), indica a fonte.

 
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