Um grupo de oito empresários de Braga, de Guimarães, e de Barcelos quer fazer uma nova associação empresarial em Braga, mas de âmbito minhoto, para substituir a Associação Industrial do Minho, que, após a assembleia de credores ontem realizada no Tribunal de Famalicão, entrou em liquidação, devendo fechar a curto prazo.
Os empresários, entre os quais se contam os bracarenses Ricardo Braga da Costa e Alípio Oliveira têm-se reunido, com alguma frequência, para preparar o lançamento de uma nova associação: “ainda não escolhemos quem será o novo presidente, mas o anúncio público deve ser feito em novembro”, disse um deles a O MINHO sob anonimato.
Ao que soubemos, os estatutos estão análise, para se saber se se opta por uma associação do tipo “tradicional” com formação profissional e serviços às empresas, ou se se limita a funcionar como lóbi regional.
No primeiro caso, há quem alerte para o facto de uma associação com formação e departamentos de apoio permanente às empresas ser muito custosa, o que pode conduzir à tentação de se encontrar meios financeiros, de fundos europeus ou estatais, para tapar buracos de tesouraria.
A solução mais barata, a de ser um lóbi regional defensor dos interesses económicos do Minho tem a vantagem – dizem aquelas fontes – de exigir apenas um ou dois funcionários e um escritório.