Empresários de Braga alertam para “necessidade urgente” de concluir a Variante do Cávado

“Não se compreende como é que ainda não está executada”
Foto: DR

A AEB – Associação Empresarial de Braga alertou, numa visita às áreas empresarias de Frossos, para a “necessidade urgente” de concluir a Variante do Cávado.

“Consideramos determinante para a otimização e fluidez dos acessos e da mobilidade, a conclusão da Variante do Cávado. Facilitará de forma, diria, revolucionária, a ligação entre as várias zonas empresariais do concelho e as suas conexões com a região e os centros de logística como os portos e os aeroportos do Norte e da Galiza”, defendeu o presidente da AEB, Daniel Vilação.

“A conclusão da Variante do Cávado, mais do que uma prioridade, tem de ser uma certeza. E tem de ser executada e concluída na primeira metade do próximo mandato autárquico. As empresas precisam e as populações exigem-no”, frisou o responsável, citado em comunicado.

Segundo a AEB, as empresas desta área reforçaram também a necessidade de avançar com a ligação entre os loteamentos de Santo António e o da Quinta da Goja e destes com a Variante do Cávado.

Para o presidente da AEB, esta obra representará um investimento reduzido, mas
trará enormes benefícios para as empresas e para os residentes, assim como para a redução do tráfego existente na Variante de Real no acesso a Braga. “É uma
solução tão óbvia e premente que não se compreende como é que ainda não está executada”, acrescentou.

Daniel Vilaça ouviu ainda testemunhos de riscos de cheias devido à capacidade insuficiente de escoamento de grandes quantidades de águas no canal do Rio
Torto, situação que “se torna ainda mais crítica quando se analisa o impacto potencial de eventos climáticos extremos”.

“A substituição do açude recentemente construído por uma ligação que permita o atravessamento automóvel e de peões por cima do rio sem condicionar o normal
curso da água, a par de uma limpeza regular da vegetação que invade o leito do rio é uma condição que nos parece essencial para evitar os riscos de cheias”, salienta o presidente da AEB.

“Se uma situação como as que têm ocorrido no sul de Espanha se repetisse aqui, as consequências seriam devastadoras, com um impacto ambiental e económico que
não podemos permitir. Não podemos adiar obras que são fundamentais para a segurança de pessoas e bens e para o desenvolvimento da região”, sublinhou.

Além das questões de mobilidade, a delegação da AEB discutiu outras melhorias necessárias para as áreas empresariais, como a criação de sinalética informativa para identificar as áreas empresariais e as empresas aí instaladas, a manutenção
de arruamentos, passeios e áreas verdes ou o reforço da iluminação pública. Outra questão crítica apontada é a falta de capacidade e de ordenamento do
estacionamento automóvel.

O objetivo desta visita, que contou com a presença do presidente da AEB, Daniel
Vilaça, e da presidente da Junta de Freguesia, Adélia Silva, consistiu em “identificar os principais constrangimentos e desafios que podem contribuir para o desenvolvimento económico das áreas empresariais em referência e das empresas aí instaladas”.

 
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