A Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) e a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratularam-se esta sexta-feira com o lançamento do concurso para a eletrificação do troço entre Nine e Viana do Castelo da Linha do Minho.
Em comunicado, as duas estruturas lideradas por Luís Ceia adiantaram, no entanto, que aquela empreitada, lançada esta semana e orçada em 21,5 milhões de euros, representa “uma ‘tranche’, uma pequena ‘tranche’, do investimento que o Alto Minho urgentemente carece”.
Naquela nota, as duas associações “reivindicam o cumprimento integral e pontual das obras de reabilitação da Linha do Minho entre Nine e Valença”.
“Entre promessas não cumpridas perderam-se demasiados anos, obstaculizou-se a mobilidade de pessoas e bens, quer com o restante do país quer com a vizinha Galiza, ostracizou-se e desvalorizou-se toda uma região”, lê-se no documento.
A AEVC e a CEVAL lamentaram, “não ser só no domínio ferroviário” como nas acessibilidades rodoviárias, que ficassem “promessas por cumprir”, referindo-se “à não conclusão da autoestrada A28 até Valença e à não construção dos acessos rodoviários e ferroviários ao porto de mar de Viana do Castelo”.
“Os empresários do Alto Minho sempre estiveram e continuarão a estar na linha da frente contra tais políticas discriminatórias e antagónicas dos seus interesses e anseios”, enfatizam as associações.
“Com estas acessibilidades, como reforçar a cooperação com a Galiza, um dos nossos principais mercados? Como fixar empresas e pessoas? Como atrair investimento, criar emprego, tornar mais atrativa e competitiva a nossa região?”, questionam.
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