O Grupo Bernardo da Costa, de Braga, decidiu aumentar o seu salário mínimo para 1.025 euros brutos por mês, ou seja 155 euros acima do estipulado pelo Governo para 2025.
O aumento foi anunciado pelo ‘chairman’ da empresa, Ricardo Costa, empresário que ficou célebre por pagar férias em destinos tropicais aos funcionários, ontem, na Employer Branding Conference, em Lisboa.
O empresário reiterou a intenção de chegar a um salário mínimo de 1.500 euros em 2030.
“O salário é fundamental e nunca confundam o salário emocional com o salário real. Nem salário emocional pode substituir o salário real. É, por isso, que tivemos sempre um salário mínimo acima do salário mínimo nacional. Este ano, vai estar em 1.025 euros e temos o objetivo de chegar a 2030 com 1.500 euros de salário mínimo no Grupo Bernardo da Costa“, sublinha Ricardo Costa, citado pelo jornal Eco.
O salário mínimo estipulo pelo Governo para 2025 é de 870 euros.
Ricardo Costa, ex-presidente da Associação Empresarial do Minho, lançou recentemente um livro intitulado “A Felicidade é lucrativa”.
Na Bernardo da Costa, criou o “Departamento da Felicidade”, em 2017, tendo-se notabilizado por oferecer viagens paradisíacas aos seus trabalhadores.
Entretanto, com a experiência acumulada, o “Departamento da Felicidade” começou a focar-se mais na individualidade, como a flexibilidade de horários, teletrabalho, trabalho híbrido ou prémios de produtividade.
Na Employer Branding Conference, sublinhou, contudo, que o objetivo desse departamento não é fazer ninguém “feliz à pressão”.
“Esqueçam a tirania da felicidade“, afirmou Ricardo Costa, esclarecendo que o objetivo é fazer com que os trabalhadores se sintam bem e que encontrem na empresa um ambiente de trabalho que os fazem sentir assim.