As vedações de um terreno que confina com passagens públicas numa urbanização sita na Ponte Pedrinha, em Braga, recomeçaram na manhã desta quinta-feira, estando a ser colocadas mais redes em redor do edifício.
Um empresário bracarense, Manuel Azevedo, terá adquirido recentemente um terreno pelo leilão promovido por um banco e está agora a vedar a propriedade, o que tem vindo a ser contestado pelo moradores de um edifício e segundo os quais aquela parcela é “pública”.
Como O MINHO noticiou, os moradores mostram-se revoltados com aquilo a que chamam um “muro de Berlim”.
Tal como na tarde de quarta-feira, a situação está a ser acompanhada pela Polícia Municipal de Braga, bem como também pelos moradores que residem próximo do edifício habitacional que se encontra parcialmente vedado pelo dono daquele terreno, na Urbanização da Ponte Pedrinha, da União de Freguesias de Lomar e Arcos, cujo presidente, Eduardo Fernandes, está presente, como esteve na quarta-feira.
Os trabalhos estão a ser orientados pelo novo proprietário do terreno, o empresário Manuel Azevedo, de Braga, que não quis prestar declarações a O MINHO, acompanhado pelo arquiteto Manuel Alves, do Porto.
Sem tecer explicações sobre a situação em si, Manuel Alves afirmou: “Só têm saído mentiras sobre este caso nas notícias em todos os jornais, não se justifica por isso nós falarmos convosco”.
“Não me parece relevante o assunto jornalístico, trata-se da vedação de propriedade privada, obra de escassa relevância urbanística”, acrescentou o arquiteto hoje a O MINHO.
A Câmara de Braga, que agora se deparou com esta situação que refere como sendo “atípica”, está a reunir mais informações e deverá tornar uma posição ainda durante as próximas horas.
A Divisão de Trânsito da Câmara de Braga vai passar a colocar dois sentidos nas traseiras do prédio para acesso às garagens.