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Empresa de Famalicão prevê investir 8ME em “escolinha” do bacalhau
Uma empresa de Famalicão quer criar uma “escolinha” sobre o bacalhau neste concelho, perspetivando a criação de mais de meia centena de postos de trabalho, num investimento de oito milhões de euros, avançaram os responsáveis.
O projeto arrancou com a compra de um terreno em Famalicão e deve estar pronto em 2017, tratando-se de uma ideia que visa o reforço do Grupomar na internacionalização – através do controlo de todo o processo de produção – mas também na formação e expansão da tradição sobre o bacalhau.
“Este novo investimento vai arrancar numa altura em que a empresa comemora vinte anos, e sucede a outro que ficou concluído este ano e que consistiu na ampliação das instalações, no valor de um milhão de euros”, disse um dos responsáveis do Grupomar, Fernando Roldão, que recebeu, esta segunda-feira, a visita de uma comitiva da autarquia local no âmbito do roteiro ‘Famalicão Made IN’.
O Grupomar, marca da Cachide & Roldão, bateu este ano o recorde de cinco mil toneladas de bacalhau vendidas este ano, o que representa 30 milhões de euros de faturação.
Os responsáveis recorrem, embora já tenham um secador de bacalhau na sua unidade localizada na zona industrial de Vilarinho, Famalicão, a Aveiro para uma das partes do processo, sendo que com no terreno adquirido desejam preparar uma “seca” de forma a dominarem o processo desde a origem à venda.
Esta ambição enquadra-se numa estratégia que já levou a empresa a adquirir 50% de uma empresa norueguesa de pesca de bacalhau de forma poder “dominar” o processo ao nível da matéria-prima.
Nos últimos três anos a empresa cresceu perto de 75%, consequência da aposta na internacionalização, tendo como mercados a Europa, o Brasil, Canadá e México.
“O nosso próximo objetivo é reforçar as exportações, que atualmente representam 25 por cento do volume de negócios, para 50 por cento”, avançaram os responsáveis que decidiram apostar neste projeto num território mais ligado ao têxtil e às carnes, o que para o presidente da câmara de Famalicão, Paulo Cunham, é demonstrativo de como o concelho “é atrativo para todos o setores”.
“Famalicão é um território fértil onde os projetos empresariais podem vingar e ser bem-sucedidos”, apontou o autarca.
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