A obra do Metrobus do Porto, a cargo da empresa famalicense Alberto Couto Alves, está nomeada para “projeto público do ano”, na categoria “construção” dos prémios do jornal Construir.
Os vencedores dos prémios “Construir” serão conhecidos no próximo dia 15 de outubro, no espaço Clube – Lisbon Secret Spot, em Monsanto, Lisboa, durante a gala dos prémios.
A obra trata-se de um traçado de quatro quilómetros entre a Casa da Música e a Praça do Império, financiado com fundos do PRR, e servido por sete estações: Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império.
Segundo a Metro do Porto, esta obra “vem acrescentar qualidade, rapidez e grande flexibilidade à rede de transportes”, prometendo a “última geração do autocarro ecológico, alimentado a hidrogénio” a circular na linha.
Obra concluída desde 23 de agosto
Em 23 de agosto, a Metro do Porto anunciou a conclusão geral da empreitada da primeira fase do metrobus (Casa da Música — Império), mas remeteu a finalização dos acabamentos para o final de setembro.
Faltam chegar os veículos a hidrogénio encomendados pela Metro do Porto que farão a operação, fazendo com que uma solução provisória esteja atualmente em discussão entre Câmara do Porto, STCP e Metro do Porto.
A autarquia e a STCP sugeriram a utilização provisória do canal do metrobus da Avenida da Boavista pela linha 203 até à chegada dos autocarros a hidrogénio, noticiou na passada semana a Lusa.
O metrobus do Porto será um serviço de autocarros a hidrogénio que ligará a Casa da Música à Praça do Império (obra quase concluída) e à Anémona (na segunda fase) em 12 e 17 minutos, respetivamente.
Os veículos definitivos do serviço serão autocarros a hidrogénio semelhantes aos do Metro do Porto e custaram 29,5 milhões de euros. Já a empreitada do metrobus custa cerca de 76 milhões de euros.
ACA conta com mais de 2.000 colaboradores
Com sede em Famalicão, a Alberto Couto Alves (ACA) atua nas áreas das infraestruturas (estradas e pontes) e em áreas de construção civil, requalificação urbana, vias de comunicação, edifícios residenciais, hotelaria, reabilitação, geotecnia, obras fluviais, paisagismo, infraestruturas desportivas, sistemas de água e gestão de resíduos.
Fundada em 1982 pelo empresário famalicense com o mesmo nome, conta com mais de 2.000 colaboradores e prevê um volume de negócios de 350 milhões de euros. Há 41 anos que Alberto Couto Alves é o administrador principal da empresa.
Desde a instalação de uma central de britagem em Fafe, no ano de 1990, a ACA tornou-se uma multinacional, atuando em Angola, Marrocos, Brasil, França, Argélia, Polónia, Camarões, São Tomé e Príncipe e, mais recentemente (2021), na Bolívia.
A empresa “assume-se hoje como um dos mais relevantes players portugueses no setor da construção, face à diversidade e excelência do seu vasto portfólio de obras”, pode ler-se no seu portal.
Com Lusa.