A construtora Gabriel Couto, de Famalicão, venceu o concurso público para construção de uma nova ponte de 126 metros sobre o rio Ave, que ligará os concelhos de Famalicão e da Trofa (distrito do Porto), no valor de 12,5 milhões de euros.
O contrato foi publicado na segunda-feira no portal BaseGov, sob o nome “Empreitada VARIANTE À EN14 LANÇO INTERFACE RODOFERROVIÁRIO / SANTANA (EN14), INCLUINDO NOVA PONTE SOBRE O RIO AVE”, e pode ser consultado aqui.
Em 2021, o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos revelou que a nova ponte sobre o rio Ave surge no âmbito da interface rodoferroviário da Trofa, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2025.
“Um investimento muito importante, de 50 milhões de euros, para uma zona de grande atividade industrial e que precisava ter aquele bloqueio resolvido”, destacou o antigo governante.
Na sua intervenção, o ministro fez ainda referência à EN 14, destacando “a atividade industrial tremenda” que existe entre o Porto e Braga, “uma região que precisa de investimentos”.
Agora, com o contrato celebrado, é ainda necessária a autorização do Tribunal de Contas, havendo depois um prazo de 600 dias para concluir a obra.
Segundo o documento disponibilizado no portal BaseGov, o objetivo principal desta empreitada é o de “aproximar os municípios da Trofa e de Vila Nova de Famalicão, através da construção de uma nova ponte sobre o rio Ave”.
A obra surge “com vista à eliminação de constrangimentos e à melhoria das acessibilidades ao Hospital da Trofa e à Estação de Caminhos-de-ferro, à aproximação do tecido industrial envolvente ao centro habitacional e comercial da Trofa e ainda à reabilitação das margens do rio Ave e das ribeiras de Ferreiros e de Penouços”.
Na obra está incluída a construção de uma nova estrada de 2,4 quilómetros, bem como da nova ponte, mais próxima de infraestruturas como hospital ou a estação de comboios da Trofa.
Vão ser ainda construídas quatro rotundas “para melhoria das acessibilidades e um conjunto de restabelecimentos desnivelados para garantia da mobilidade das populações”.