A empresa S. Roque, de Famalicão, desenvolveu uma máquina capaz de fabricar até 120 máscaras por minuto.
A máquina, chamada ROQMASK, foi criada em resposta a um desafio lançado pelo Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário (CITEVE).
A nova máquina está em fase final de testes e já acumula encomendas por parte das empresas que se lançaram na produção de máscaras.
Foi concebida e desenvolvida em menos de dois pela metalomecânica famalicense, que é líder mundial na produção de máquinas para estamparia têxtil.
“A ROQ vai lançar no mercado, em parceria com o CITEVE, uma máquina que produz cerca de 100 máscaras cirúrgicas por minuto”, adiantou ao jornal T a empresa, de Oliveira S. Mateus, que fabrica sob a marca ROQ.
A entrega das primeiras unidades está prevista para o mês de julho.
Com capacidade para produzir duas máscaras a cada segundo, a máquina facilmente alcançará uma produção superior às 100 máscaras por minuto, o que em caso de laboração contínua permitirá fabricos diários na ordem das 150 mil unidades, refere o jornal T.
“O CITEVE lançou-nos um desafio que aceitámos de imediato e desde então a empresa está focada neste projeto que irá capacitar Portugal para a produção destes equipamentos de proteção individual”, declarou Manuel Sá, CEO da S. Roque, à mesma publicação.
“Concebida para fabricar máscaras cirúrgicas Tipo I e Tipo II – modelo A, a ROQMASK é um equipamento completamente automático que produz, através de soldadura por ultrassom, máscaras até 4 layers, com inserção do clip nasal e aplicação do elástico”, informou ainda a empresa.
A S. Roque faturou no último ano cerca de 53 milhões e emprega mais de 500 trabalhadores.
Em 2017 foi distinguida como a empresa mais rentável do país no sector da produção de bens, segundo o ranking elaborado pelo Dinheiro Vivo para a revista Star Company.