Uma empresa de Famalicão ligada ao têxtil e vestuário encontrou na exportação a forma de contornar a crise, tendo-se voltado 100% para o mercado externo, indicaram hoje os responsáveis.
“O nosso caminho é agora o da qualidade e não o da quantidade, com a produção de artigos mais específicos e de alto valor acrescentado”, referiu Paulo Branco, administrador da Têxtil Nortenha, empresa localizada em Avidos, Vila Nova de Famalicão.
O responsável explicou a “reconversão” que lhe permitiu “fugir à crise” ao presidente da câmara, Paulo Cunha, que visitou a Têxtil Nortenha no âmbito do ‘Made In’, roteiro traçado pela autarquia famalicense para divulgar e apoiar os exemplos de empreendedorismo e de arrojo empresarial deste concelho.
Paulo Cunha falou da estratégia de exportar tudo o que produz como “segura e acertada”, enquanto Paulo Cunha referiu que esta empresa consolida Vila Nova de Famalicão como “capital do têxtil e do vestuário em Portugal”.
A Têxtil Nortenha, que já foi um “gigante” do setor com 1.000 funcionários e a faturar perto de 50 milhões de euros, emprega atualmente 100 pessoas e fechou o último exercício com uma faturação de 9,5 milhões de euros.
São principais mercados desta empresa a Inglaterra, a Escandinávia, a Alemanha e os Estados Unidos da América.
“É a imagem perfeita da capacidade de resiliência dos empresários do setor, que aproveitaram o saber acumulado ao longo de décadas de trabalho para reposicionarem os seus projetos industriais no mundo novo da globalização”, considerou Paulo Cunha.
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