A dstsolar, empresa do Grupo DST, especializada na área da energia solar, acaba de vencer o concurso público EDIA Flutuante, ficando responsável por construir uma empreitada em flutuante, similar à que já realizada para a EDIA, em 2020, no Reservatório de Cuba Este, em Beja, no Alentejo.
Em comunicado enviado a O MINHO, a empresa bracarense adianta que, desta vez, o projeto contempla cinco albufeiras diferentes: Reservatório de Ferreira, Reservatório 4 Monte Novo, Barragem do Penedrão, Barragem de Pias e Barragem das Almeidas, num valor de negócio de cerca de quatro milhões de euros.
De acordo com a mesma fonte, estima-se que estas cinco centrais fotovoltaicas venham a alcançar uma produção anual de 7.9 gigawatts-hora, evitando a emissão de 1455 toneladas por ano de dióxido de carbono para a atmosfera.
“A obra deste investimento verde, com forte racional económico, ficará concluída em 11 meses e contará com 7.864 módulos fotovoltaicos, 1 455 052 kg/ano de emissões de CO2 evitadas, 4 521,8 kWp de potência instalada e 7 907 892 kWh/ano de energia produzida”, pode ler-se no comunicado.
De acordo com Raul Cunha, diretor geral da dstsolar, “este novo projeto de solar fotovoltaico flutuante reforça o papel da dstsolar como uma empresa de referência na energia solar em Portugal, atestando a qualidade e o rigor do nosso trabalho”.
Esta operação vai contribuir para a redução da incidência da luz nos reservatórios, limitando o crescimento de algas e contribuindo decisivamente para a qualidade da água e para a diminuição dos custos com a limpeza de filtros.
A cobertura dos reservatórios vai reduzir a evaporação e, por consequente, os custos operacionais da distribuição de água.