Uma empresa metalúrgica de Braga criou uma solução que possibilita a abertura de portas sem usar as mãos com o objetivo de reduzir o risco de contaminação por covid-19. A peça, um pedal-puxador, está a ser oferecida pela José Peixoto Rodrigues & Cª, Lda (JPR) às instituições que o solicitem.
“Face à crise sanitária que o país e o mundo atravessam, a JPR procurou desde a primeira hora encontrar soluções que, dentro das suas possibilidades de produção, pudessem contribuir para a mitigação do risco de contágio”, contextualiza a empresa em nota de imprensa.
Percebendo que “várias instituições se encontravam à procura de uma solução de abertura de portas que evitasse o contacto com a superfície de abertura (maçanetas ou puxadores)”, a empresa de Braga colocou “mãos à obra” e, “em pouco mais de uma semana”, criava o pedal-puxador.
Trata-se de uma peça simples, de fácil instalação e vem acompanhado de um manual de instruções que indica os passos necessários para uma correta instalação.
A peça “está a ser livremente disponibilizada à comunidade, num modelo open-source inovador neste setor de mercado”, sublinha a JPT, completando que “os desenhos técnicos estão disponíveis para todo o público”.
“O objetivo da JPR é, por um lado, conseguir gerar contributos para o desenvolvimento e melhoria das características do produto e, por outro, convencer mais empresas a aderirem ao conceito e, assim, aumentarem a oferta disponível no mercado”, refere o comunicado.
A peça está a ser doada às entidades que o solicitem, mediante a disponibilidade de stock e capacidade de produção na empresa.
A empresa adianta que esta semana foram entregues as primeiras doações à IPSS bracarense Lar Conde de Agrolongo e à cadeia Hotéis do Bom Jesus, S.A., que “manifestaram o interesse em receber algumas destas peças para instalação nas portas que confinam os espaços de maior passagem”.
Com mais de 64 anos no mercado, a JPR atua no setor da metalurgia, mais concretamente na comercialização de produtos siderúrgicos.
A JPR é uma empresa familiar com 40 colaboradores. O seu volume de negócios em 2019 foi de aproximadamente 20 milhões de euros.