Empresa de Braga constrói duas residências universitárias no Algarve por 15,8 milhões

Com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência
Foto: DST

O Grupo DST, de Braga, vai construir duas residências estudantis para a Universidade do Algarve (UAlg) por 15,8 milhões de euros.

“Conquistamos mais um desafiante projeto que será contemplado com as nossas soluções de construção modular: as duas novas residências universitárias para a Universidade do Algarve”, anunciou a construtora liderada por José Teixeira.

De acordo com a mesma fonte, “o projeto destaca-se pela integração de ‘pods’, soluções modulares de casas de banho e copas, que constituem um sistema modular flexível, ambientalmente mais responsável e industrializado, capaz de responder de forma personalizada e sofisticada às necessidades do cliente”.

Os dois edifícios terão um total 287 novas camas e serão construídos dentro dos campi universitários, um no campus de Gambelas e outro no da Penha.

Contrato assinado

O contrato de empreitada para construção de duas novas residências universitárias foi assinado na passada sexta-feira.

Atualmente, a UAlg disponibiliza 558 camas e, com a construção das duas novas residências, “vai aumentar em 51% a sua capacidade de oferta”, passando a contar com 845 camas, refere a universidade em comunicado.

A construção das novas residências, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), totaliza 287 novas camas, 162 no campus de Gambelas e 125 no campus da Penha, ambos no concelho de Faro.

A residência universitária de Gambelas, na freguesia de Montenegro, adjudicada por cerca de 8,9 milhões de euros, conta com uma área de construção de 1781 m2, distribuídos por três pisos.

As 162 camas previstas para esta residência dividem-se por 80 quartos individuais, 38 quartos duplos, cinco quartos acessíveis e um apartamento T1.

A residência universitária da Penha II, na cidade de Faro, foi adjudicada por 6,8 milhões de euros e será composta por cinco pisos, numa área total de construção de 3.977 m2.

Estas 125 novas camas distribuem-se entre 71 quartos individuais, 24 duplos, cinco quartos adaptados e um apartamento T1.

“Os dois edifícios vão ser construídos dentro dos campi universitários de Gambelas e da Penha, proporcionando, assim, uma vivência plena da vida académica, através da criação de um ambiente seguro, confortável e humanizado, estimulando a adoção de comportamentos ambientalmente sustentáveis”, salientou a UAlg.

A construção das novas residências pretende “oferecer alojamento temporário de qualidade para os residentes, assegurar condições de conforto e qualidade de vida, incentivar o convívio, a camaradagem e o espírito comunitário, e equilibrar a vida em comunidade com o respeito pela individualidade e privacidade de cada um”, destaca a academia algarvia.

O reitor da UAlg, Paulo Águas, citado na nota, sublinhou que o alojamento continua a ser “uma das maiores prioridades” da academia algarvia e que, com a construção das duas novas residências, “será dado um importante contributo para reduzir barreiras de acesso ao ensino superior a estudantes deslocados”.

    Em termos de renovação de residências, Paulo Águas assegurou que a UAlg “está no topo do país”, tendo renovado 427 camas em seis residências.

    A empreitada das duas novas residências realiza-se no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    A diretora da Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, Ana Cristina Perdigão, responsável por gerir as verbas do PNAES, esteve presente na assinatura do contrato.

    Citada no comunicado, realçou “a dinâmica e a forma” como a UAlg aproveitou estes financiamentos, considerando a universidade algarvia “exemplar a nível nacional na sua capacidade de visão e no trabalho realizado”.

    O projeto de arquitetura das novas residências foi executado pelo arquiteto Rui Gago, da Inovarx, Lda.

    Com Lusa

     
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