As assistentes virtuais estão em voga, como é exemplo a Alexa, da norte-americana Amazon. Em português, já existe a Alice, uma assistente criada por uma empresa de Braga, que captou agora 10 milhões de euros para desenvolver este projeto.
O anuncio foi feito por Rui Lopes, antigo aluno da Universidade do Minho e atual CEO da AgentifAI, responsável pela Alice.
“A captação do financiamento junto do TechNextGen II permite-nos dar resposta a todos os pedidos que temos recebido, tanto a nível nacional como além fronteiras, bem como alavancar os nossos esforços de expansão internacional para países europeus e para os EUA”, explicou, citado em comunicado enviado à imprensa.
Rui Lopes explica que Alice “está preparada para ser implementada em castelhano, francês e inglês, o que torna os mercados dominados por esses idiomas particularmente interessantes para nós”.
Atualmente, segundo a mesma fonte, a Alice já consegue marcar consultas médicas ou efetuar pagamentos e outras transações financeiras, sem que seja necessária a mão humana.
António Mello Campello, gestor do fundo de investimento NTF I, citado no mesmo comunicado, assinala que o investimento trata-se de “mais uma escolha fruto da uma extensa análise que realizámos ao mercado”, considerando que a bracarense apresentou “uma solução madura, com resultados mensuráveis, capaz de causar um verdadeiro impacto na operação dos seus clientes e com uma equipa que tem tido uma excelente execução”.
De acordo com o jornal ECO, a AgentifAI emprega atualmente 17 colaboradores, mas pretende aumentar para 40 graças a esta ronda de investimento. E dá preferência a pessoas formadas na UMinho, nas áreas de tecnologia e recursos humanos.