Emigrante de Vila Verde que denunciou burla de meio milhão queixa-se de “ameaças de morte”

Já apresentou denúncia na GNR
Emigrante de vila verde que denunciou burla de meio milhão queixa-se de "ameaças de morte"
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

O emigrante Arménio Sequeira, de Vila Verde, que recentemente denunciou às autoridades e aos jornalistas ter sido vítima de burla de meio milhão de euros disse a O MINHO “estar a ser alvo de ameaças de morte a partir de telefonemas anónimos”.

Arménio Sequeira disse “ter participado o caso à GNR de Vila Verde, porque o tipo de ameaças, entre outras coisas, indicia o conhecimento da minha vida e das deslocações que faço todos os dias, pelo que eu levo essas ameaças de morte muito a sério”.

Segundo o emigrante em França, com residência na freguesia de Marrancos, do concelho de Vila Verde, “apesar disso, não nos vão calar, nem impedir que se esclareça tudo, para se fazer justiça, porque foi uma vida de trabalho que nos roubaram”.

O casal de emigrantes em França queixou-se às autoridades, de uma advogada de Vila Verde, imputando-lhe alegadas burlas que o terão lesado em cerca de meio milhão de euros, entre dinheiro e peças de ouro, participando também de uma vila-verdense.

A GNR de Vila Verde, assim que recebeu uma queixa, apreendeu parte do ouro desviado a essa outra mulher, mas que nunca respondeu aos pedidos de esclarecimento de O MINHO para dar a sua versão de todos os factos.

Em processo de divórcio, mas que não se consumou, porque o casal depois de reconciliou, a mulher terá contratado a referida advogada, e procurou precaver-se de uma futura partilha de bens, só que nesse contexto, segundo a queixa apresentada às autoridades, a advogada terá convencido aquela mulher a entregar-lhe dezenas de milhares de euros, “para dar ao juiz de Vila Verde”, onde à data de tais factos, só havia duas juízas e nenhum juiz na Comarca de Vila Verde, logo seria uma “dupla burla”.

Arménio e Ana Bela, um casal de meia idade, residente em Vila Verde, entregou queixas na GNR, no Ministério Público e na Ordem dos Advogados, cujo Conselho Geral está agora analisar o caso, que passou já pelo Conselho de Deontologia do Norte.

“Como todos os casais, tivemos uma fase menos boa e estivemos separados, mas nunca chegámos sequer a divorciar-nos, aliás, estamos reconciliados, mas nesse período houve quem se aproveitasse da situação”, referiu o casal Sequeira a O MINHO, assegurando: “Vamos até ao fim, pois trabalhamos muito e agora andam a viver à nossa custa, com sinais exteriores de riqueza”.

A advogada visada nas queixas, que não respondeu às questões colocadas por O MINHO, terá vendido todos os veículos da mulher separada de facto, além de cobrar “honorários exorbitantes”.

O advogado João Araújo da Silva, de Vila Verde, que representa o casal, afirmou O MINHO que, “para além dos honorários, [a colega] cobrou-se de ações que afinal nunca entraram em tribunal e de custas que não eram devidas, o que está a ser tratado”.

A advogada, entretanto, deixou o seu escritório, no centro de Vila Verde, onde sempre trabalhou, tendo passado a ocupar uma residência dos avós, em Braga, enquanto a outra mulher, antiga amiga de Ana Bela, deixou de frequentar Vila Verde.

 
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