A Agência Europeia do Medicamento (EMA) está a avaliar a possível administração na União Europeia (UE) da vacina para a covid-19 da Moderna a crianças dos 6 aos 11 anos, foi hoje divulgado.
Numa nota de imprensa, a EMA refere ter começado “a avaliar um pedido para alargar a utilização da vacina para a covid-19 de Moderna, Spikevax, a crianças dos 6 aos 11 anos de idade”.
O comité de medicamentos humanos da EMA irá rever os dados sobre a vacina, incluindo os resultados de um estudo clínico em curso envolvendo crianças dos 6 aos 11 anos de idade, a fim de decidir se recomenda ou não o alargamento da sua utilização.
A EMA prevê a divulgação de um parecer dentro de dois meses.
A Spikevax é uma vacina para a prevenção da covid-19, atualmente autorizada para utilização em pessoas com 12 anos ou mais de idade.
‼️ EMA starts evaluating an application to extend the use of Moderna’s #COVID19vaccine, Spikevax, to children aged 6 to 11.
Read the full press release: 👇https://t.co/QWfQDOTtht#COVID19 #Pandemic #PublicHealthEmergency pic.twitter.com/VnFLd59SGW
— EU Medicines Agency (@EMA_News) November 10, 2021
Contém uma molécula chamada RNA mensageiro (mRNA) com instruções para a produção de uma proteína, conhecida como a proteína spike, que está naturalmente presente no SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19.
A vacina funciona preparando o corpo para se defender contra a SARS-CoV-2.
Em 18 de outubro, a agência tinha já iniciado um processo de avaliação semelhante para a vacina Cominarty, da Pfizer/BioNTech.
Today, we submitted for a variation to the conditional marketing authorization (CMA) with the European Medicines Agency (EMA) for the evaluation of a 50 µg two-dose series of mRNA-12731 in children ages 6-11 years. https://t.co/5t6ibhUJSh pic.twitter.com/VkUipLU6YJ
— Moderna (@moderna_tx) November 9, 2021
A covid-19 provocou pelo menos 5.053.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.