Cerca de 1.000 pessoas visitaram a primeira edição da “Aldeia dos Potes”, que se realizou sábado no Parque da Cidade, “celebrando a cozinha tradicional e as memórias rurais”.
Organizado pela Associação Património Enogastronómico, Cultura e Tradição (PECT), o evento recriou a “cozinha de memória”, revivendo pratos como a sopa de caldo de nabos, as papas e a sopa do cozido, preparados nos tradicionais potes.
“Este evento é uma homenagem às nossas raízes e ao que os mais velhos nos ensinaram”, afirmou Elsa Machado, presidente da PECT, citada em comunicado da autarquia.
Já para a vereadora do Artesanato e Turismo, Elisa Braga, a “Aldeia dos Potes é uma celebração do mundo rural e das suas tradições”.
Participaram no evento 14 associações, incluindo duas confrarias dos Açores – a Confraria da Carne Guisada à Moda da Maia (São Miguel) e a Confraria Internacional da Canábis Portugal –, além de entidades locais como a Confraria do Sarrabulho Doce de Caíde de Rei e a Confraria das Terras de Vimaranes, e ainda sete associações de Barcelos.
A iniciativa contou com a presença de Paulo Ramalho, vice-presidente da CCDRN, que destacou a importância da gastronomia como elemento identitário dos territórios rurais.
A organização garantiu o cumprimento das normas de segurança alimentar, com o apoio da Associação Portuguesa de Saúde Ambiental (APSAí), de Leonel Fernandes e Sílvia Silva, responsáveis pelo controlo do sistema HACCP.
Durante o evento, foi assinado um protocolo de colaboração entre a PECT e a APSAí, reforçando o compromisso com a qualidade e segurança alimentar.
Com animação local e voluntários a trabalhar de forma gratuita, o evento consolidou-se – segundo a autarquia – “como um sucesso, atraindo público de várias regiões”.
