O dirigente socialista de Guimarães, Luís Soares, que foi derrotado por Victor Hugo Salgado nas últimas eleições internas para a Federação de Braga do PS, disse hoje a O MINHO, a propósito da demissão do líder federativo, que “não é o momento apropriado para novas eleições internas no distrito, que terão de se realizar após as eleições legislativas ou até depois das eleições autárquicas”.
Sobre a suspeita de violência doméstica que recai sobre o também autarca de Vizela, Luís Soares diz, apenas, que se trata, em princípio, de “uma situação condenável”, mas considerou ser fundamental que a justiça atue depressa para clarificar a veracidade das suspeitas”.
O militante vimaranense defende que, para evitar o vazio, a liderança da Distrital de Braga do PS deve ser assumida até às próximas eleições para a Federação, por “uma personalidade com honorabilidade e credibilidade e que represente o PS, mas também que “esteja acima daquilo que foi a última disputa eleitoral”
Sobre uma eventual recandidatura à liderança da Federação de Braga, Luís Soares sublinha que “este não é o momento de debater eleições internas já que se está numa fase em que o PS tem de apresentar as suas propostas, posto que é o partido que tem candidatos com melhores condições para transformar o distrito e o país “.
Renunciou ao cargo
Recorde-se que, o secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, solicitou a Victor Hugo Salgado que renunciasse ao cargo de presidente da Federação do PS de Braga. Após o que o líder federativo deixou cargo e lamentou a decisão do partido de não o apoiar na sua recandidatura à Câmara de Vizela.
Em causa estão notícias de alegadas agressões de Victor Hugo Salgado à mulher.
Entretanto, e conforme O MINHO também noticiou, a oposição ao Executivo vizelense, (PSD/CDS) considerou, terça-feira, que o presidente da autarquia, o socialista Victor Hugo Salgado, deve suspender o mandato por estar alegadamente envolvido num caso de violência doméstica
O líder da oposição em Vizela Jorge Pedrosa, vereador da coligação PSD/CDS, a suspensão de mandato por parte do chefe do executivo deveria ter sido a “postura mais sensata”, logo que foi conhecido o caso através da comunicação social, no caso através do jornal ‘online’ Observador.