Francisco Pimentel Torres, engenheiro bracarense e nome escolhido pelo partido ADN para disputar a presidência da Câmara de Braga, diz que o município está “está pior e tem vindo a piorar diariamente” e carece urgentemente de uma nova liderança com “visão de mudança”.
Para o candidato, citado em comunicado enviado a O MINHO, a cidade vive mergulhada numa “degradação progressiva”, com uma gestão marcada pela inércia e por “pessoas sem qualquer visão urbanística”.
Entre as críticas dirigidas ao executivo atual, destacam-se o desinteresse pelas zonas periféricas, a aposta em eventos e a falta de preparação para o crescimento populacional dos últimos anos. A mobilidade, o urbanismo, a segurança e o meio ambiente surgem como áreas focadas.
Na área do Ambiente, propõe a criação da função de “Guarda Rios”, para vigilância e preservação dos rios Este e Torto, envolvendo ações de fiscalização, jardinagem, educação ambiental e combate à poluição.
No urbanismo, quer requalificar a Avenida João XXI, transformando-a numa alameda pedonal com ciclovia, esplanadas e zonas verdes, corrigindo o que considera ser “um erro crónico de planeamento urbano”.
“Requalificarei, por concurso de ideias, urgentemente a Av. João XXI, transformando-a numa alameda, retirando as redes e plantas separadoras, calcetando-a a pedra, proibindo a passagem de veículos pesados, criando uma ciclovia e zona de jardim, prolongando o túnel desde a travessa da rua de Diu até à Av. da Liberdade, dando espaço aos peões e esplanadas, e acabar de vez com um erro muito antigo e crónico de urbanismo (criado nos anos 50 pelo presidente Santos da Cunha) que, por passagem da N-14, provocou uma divisão da cidade ao meio”, disse.
Na segurança, defende uma atuação mais presente e eficaz da Polícia Municipal, com reforço de patrulhamento noturno e intervenção ativa nos bairros mais problemáticos.
Para Pimentel Torres, Braga tem “uma Polícia Municipal, praticamente inútil, que apenas vê carros mal estacionados (exceto os dos bairros sociais, aonde não vai), indiferente ao aumento crescente da marginalidade, trafico de droga, roubos, assaltos e outros crimes”.